sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Andy Timmons Band - Sgt. Pepper (2011)


Não é novidade para ninguém que viveu neste planeta após a década de 1960 que um dos discos mais influentes da história recente da música popular foi Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, lançado em 1967. Um disco-conceito, ou um conceito de disco, onde a impressão do ouvinte é de que se trata de uma única grande música, composta por vários temas, que encaixavam-se de uma forma excepcionalmente agradável.

Eis que alguém teve uma idéia, mesmo que não seja a idéia mais original do mundo, de fazer uma releitura guitarreira desse disco. Por ser uma grande fera das seis cordas, Andy Timmons conseguiu captar o frescor das canções, e de uma certa forma, até torná-las mais atuais do que já eram.



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Deep Purple - Live at Montreux (2011)


O fôlego desses caras me impressiona. Lá se vão mais de quarenta anos de carreira (o primeiro álbum é de 1968!), muita água rolou por baixo da ponte, muitas bandas surgiram e desapareceram como meteoros, muitos modismos passaram (como todo modismo, aliás), e eles permaneceram firmes ao estilo que os consagrou: um hard rock cru, mas com toques de música clássica (principalmente devido a Sir Jon Lord) e virtuoses por vezes até exageradas (mr Blackmore), mas que nós fãs adoramos!

Hoje Lord e Blackmore não pertencem mais à banda, mas seus substitutos souberam impor seus estilos e, pelo menos para mim, são tão talentosos quanto seus antecessores: Steve Morse e Don Airey.

O disco em questão, além de mostrar vitalidade, traz um toque a mais, uma orquestra por trás dos caras (eita!)!!! Destaco também a presença no setlist de Knockin at Your Back Door (há muito tempo não ouvia essa ao vivo!), When a Blind Man Cries (sempre boa de ouvir, mas igualmente rara) e solo de teclado do Don Airey.

É isso aí, depois é só colocar para ouvir e deixar as pedras (de gelo) rolarem!

Down! (parte 1)
Down! (parte 2)

sábado, 19 de novembro de 2011

Alice in Chains, a pérola de Seattle


Não tinha dúvidas que Alice in Chains e Soundgarden eram as melhores bandas de Seattle desde a famigerada década de 1990, quando o grunge tomou conta do mundo. Pearl Jam, com exceção do primeiro álbum, foi sempre muito afetado pela sensibilidade exacerbada de mr. Eddie Veder, enquanto o Nirvana deixou as drogas tomarem conta desde muito cedo do som, e nunca conseguiram fazer uma apresentação pública decente.

Como Soundgarden há muito encerrou suas atividades e com o retorno do Alice in Chains com o excelente vocalista DuVall, podemos afirmar que enfim uma banda de Seattle entrou para a História do Rock, afinal, era a única que tinha guitarrista também, o sensacional Jerry Cantrell.

Confiram como os caras estão em forma nos vídeos a seguir, o primeiro do Rock am Ring 2010 e o segundo do SWU 2011.



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

77 - High Decibels (2011)


A máxima de qualquer expressão artística é ter personalidade. Seja pintor, escultor, dramaturgo, ator ou músico, acho que o ponto mais valorizado em qualquer obra de arte é a originalidade, e consequentemente, a personalidade.

Mas, como toda regra tem exceção, imagine que surja um pintor com o talento de Leonardo da Vinci ou um escultor como Michelangelo. É legítimo que eles "copiem" os mestres? Bem, essa discussão altamente filosófica é pra dizer que os caras do 77 tocam igualzinho o AC/DC, com todos os cacoetes inclusive.

O guitarrista se compara a Angus Young? O vocalista se compara a Bon Scott ou Brian Johnson? Provavelmente não, mas o som é legal pra caramba! Não é isso que importa no final das contas?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Como eu não tinha pensado nisso antes???????????

Fala a verdade, quando alguém fala em Freddie Mercury, qual o nome que vem logo à mente? MILTON NASCIMENTO!

E quando alguém fala em guitarrista? Em Brian May? TONY BELOTO!

É tão óbvio que pensamos "como eu não tinha pensado nisso antes?"

Roberto Medina pensou para nós. Tá vendo?

Veja o resultado como ficou...




KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!
Há! Pegadinha do malandro!

Só pode, não acredito que tenha sido sério...quiseram tirar um sarro de todos nós e do pobre Freddie Mercury...coitado, rapaz tão talentoso não merecia isso...

Acho que em alguma reunião bem secreta, o Medina deve ter reunido seus competentes assessores e perguntado:

-Tem como a gente fazer um negócio feio, bem ruim mesmo? Pra tirar uma com a cara da galera...

Aquele estagiário no primeiro dia de trabalho deve ter se levantado e dito:

-EU SEI! QUE TAL MILTON NASCIMENTO TRAVADÃO CANTANDO LOVE OF MY LIFE?

Alguém respondeu:

-Argh, que bizarro, não tinha outra idéia pior não?

O estagiário se encheu de razão e completou:

-Sim, coloca o Tony Beloto de Brian May!

Medina se levantou eufórico:

-FECHOU!

Axel Rudi Pell - The Ballads IV (2011)


Desde o século passado que o alemão Axel Rudi Pell lança álbuns com o título "The Ballads ...". Seria chato se o cara não fosse bom, mas como ele conhece tudo do riscado das seis cordas, é sempre uma surpresa agradável. Desta feita, existem duas surpresas mais surpreendentes que o normal: versões baladeiras para Holy Diver do Dio, Love Gun do Kiss e In the Air Tonight do Phil Collins. Essa última é balada por natureza, mas as duas primeiras são pesadonas, e acreditem, ficaram incríveis em suas versões mela-cueca!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Korpikklaani - Ukon Wacka (2011)


O metal nasceu na Inglaterra, mas, definitivamente, encontrou nas geladas terras da Finlândia o local mais propício na atualidade para a sua disseminação. A minha lista de bandas finlandesas que considero muito acima da média não é pequena: Stratovarius, Sonata Artica, Nightwish, Children of Bodom, Amorphis, HIM, Apocalyptica, Amberian Dawn, Northern Kings, e, a partir de agora, Korpikklaani.

Apesar de não entender lhufas de finlandês, não imagino outra língua melhor para fazer o som que esses caras fazem. Folk Metal seria a denominação mais apropriada, apesar de achar que eles reinventaram o estilo, praticando Power Folk Metal, rs.

O som é contagiante e não conheço outra banda melhor fazendo esse tipo de som na atualidade. Inclui um cover do Motorhead (Iron Fist). Dá-lhe Finlândia!!!

Vai!

Clip de Tequila, sensacional!!!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sons of Seasons - Magnisphyricon (2011)


Seguindo a linha "titânica", a minha melhor-banda-de-todos-os-tempos-da-última-semana é o Sons of Seasons. Música pesada levada às últimas (será?) consequências. Pra deixar de cabelo em pé aqueles que colocam toda a música pesada em um único pacote (jogado no lixo obviamente), e acham que só a MPB, ou a música clássica podem ser consideradas como obras de arte.

A mistura aqui é algo bem difícil de rotular. Acho rótulos uma tremenda babaquice. Só existem dois tipos de música, a ruim e a boa, sendo que quem decide qual é qual é você. Apesar dessa relatividade, principalmente em relação à composição, existem fatores de qualidade que são inegáveis, pois envolvem técnicas, como as técnicas para se dominar um instrumento. Nesse ponto, Magnisphyricon vai te surpreender com a mistura de teclados, cordas, vocais melódicos, guturais, levadas de double bass empolgantes, solos, etc, etc. 

A banda é formada por músicos conceituados como Henning Basse (Metalium, Brainstorm), Oliver Palotai (Kamelot, Circle II Circle, Doro, Epica) e Gürgen Steinmetz (Silent Force, Headstone). A cantora Simone Simons (Epica) empresta sua voz na faixa "Sanctuary".

Um disco com uma qualidade impressionante. E isso até um marciano poderia reconhecer.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Wolfpakk - idem (2011)


Falar as vezes é dispensável. O cast abaixo fala por si só (atenção para os convidados):

Michael Voss - vocals, lyrics, music, mixing, production
Mark Sweeney - vocals, lyrics, music, mixing, production

Convidados:
Vocals: Paul Di'Anno (Ex-IRON MAIDEN), Tony Martin (Ex-BLACK SABBATH), Jeff Scott Soto (Ex-Y. MALMSTEEN, TALISMAN), Rob Rock (IMPELITTERI), Mark Boals (Ex-Y.MALMSTEEN), Tim Ripper Owens (Ex-JUDAS PRIEST), Paul Shortino (Ex-QUIET RIOT), Mark Fox (Ex-SHAKRA), Michaela Schober (TANZ DER VAMPIRE), Jean-Marc Viller (CALLAWAY), Pearl and Molly Duncan

BAixo: Tony Franklin (Ex-BLUE MURDER, ROBERT PLANT), Mat Sinner (PRIMAL FEAR), Matthias Rethmann (Ex-LeeZ, SILVER), Nils Middelhauve (XANDRIA), Neil Murray (WHITESNAKE), Barend Courbois (VENGEANCE).

Guitarras: Jgor Gianola (U.D.O.), Andy Midgeley (POWER QUEST), Ira Black (Ex-VICIOUS RUMOURS, LIZZY BORDEN), Torsten Koehne (EDENS CURSE), Doc Heyne (BISS), Tommy Denander (DAN REED, PAUL STANLEY), Nadja Kossinskaja (PETER MAFFAY), Freddy Scherer (GOTTHARD), Olaf Lenk (AT VANCE), George Solonos (TOMMY LEE)

Teclados: Alessandro Delveccio (GLENN HUGHES, IAN PAICE), Ferdy Doernberg (AXEL RUDI PELL, ROUGH SILK)

Bateria: Gereon Homann (EAT THE GUN)


E além de tudo, a música é muito boa. Confira o clip a seguir.






Pau na máquina!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Baranga - O Céu é o Hell (2010)


O Céu é o Hell é o terceiro trabalho dessa banda paulistana, e duas semelhanças com o Velhas Virgens saltam logo aos ouvidos: letras falando da sagrada trindade (sexo, drogas & rock and roll) e o registro vocal. Duas diferenças também são gritantes, os caras do Baranga colocam uns solos de guitarra aqui e ali, e as letras são menos pornográficas. Ninguém é perfeito não é mesmo?





sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Don Airey - All Out (2011)


Quem não conhece aquela introdução de teclados maravilhosa de "Mr Crowley" do Ozzy Osbourne? Então, o autor daquela obra-prima é Don Airey.

Desde 2002 ele substitui Jon Lord no Deep Purple, mas, a carreira desse cidadão não começou ontem, muito ao contrário, ele já trabalhou, além do já citado Ozzy, com Judas Priest, Black Sabbath, Rainbow, Gary Moore, Whitesnake, entre outros.

All Out é uma mistura de todas essas bandas pelas quais Don já passou. Algumas faixas são viagens instrumentais (com muitos teclados, claro), e quando cantadas, a tarefa fica a cargo de Carl Sentance (tem um registro parecido com Ian Gillan, coincidência?). As guitarras são uma grande surpresa, pois trata-se de álbum de tecladista, ficam por conta de Rob Harris, o cara é bom! 

As surpresas ficam por conta da especialíssima participação de Joe Bonamassa (Black Country Communion) na faixa People in Your Head  e de Bernie Marsden (ex-Whitesnake) na faixa Running from the Shadows.

Pau na máquina!

sábado, 20 de agosto de 2011

Vinnie Moore


Vinnie Moore começou sua carreira tocando na banda de apoio de Alice Cooper e em seguida no Vicious Rumours. Destacou-se mesmo quando resolveu partir para sua carreira solo. Ele começou nos anos 80, junto com uma galera que gostava de "fritar" com toda força, como Yngwie Malmsteen e Steve Vai. Um verdadeiro guitar-hero, cujo estilo poderia ser classificado como neo-clássico.

Depois, com a chegada dos anos 90, decidiu reinventar-se, apostando num rock mais direto (para os padrões "viniemorescos"), com menos firulas, mas nem por isso menos genial. Nos idos de 2000 e até hoje, paralelamente a sua carreira solo, faz parte da lendária banda UFO.

Curta alguns vídeos dessas três fases do cara.







O cara é beeeeeem fraco não é?

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vhäldemar - Metal of the World (2011)


Power metal espanhol repleto de clichês, muuuuuuuuuuito semelhante a Gamma Ray, mas, mesmo assim (ou exatamente por isso), muito bom. Rende boas chacoalhadas de cabeça.

Obrigatório para quem se chama Valdemar. (É fraca, eu sei, mas não pude resistir).

Pau na máquina!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Kiss - Rock and Roll Over (1976)



A minha relação com o Kiss foi interessante. Tinha uma visão que acredito que a maioria das pessoas que foram jovens na década de 80 tem: grandes concertos, maquiagem, salto alto, pirotecnia, cuspe-sangue, enfim, uma dose altíssima de "poser" passando até à frente da música.

Gostava de poucas músicas, mas no geral, Paul Stanley, Gene Simmons & Cia não me agradavam muito. Tive que conhecer o passado para apreciar o futuro, interessante isso. Descobri que a banda era bem diferente na década de 70, quando praticavam um rock and roll bastante puro, às vezes até tosco, de tão puro.

Recomendo que você, caro leitor, que também tem uma visão de que a banda prima mais pela imagem do que pela música, comece a conhecer os discos mais antigos, principalmente com a formação clássica, que ainda contava com os talentosíssimos Ace Frehley (guitarra e vocal) e Peter Criss (bateria e vocal).

Minha sugestão por hora é Rock and Roll Over, quinto trabalho de estúdio da banda, e, apesar das músicas desse álbum serem raramente tocadas pela própria banda, com exceção de Calling Dr. Love, vez ou outra eles resgatam uma que é a minha preferida nesse trabalho, a mega-ultra balada Hard Luck Woman (cantada por Peter Criss). Ouça essa música (abaixo a versão do acústico Mtv, que apesar de ter Paul Stanley nos vocais, é bem fiel à versão original) e mude o seu conceito sobre esses mascarados.



Pau na máquina! (ui, assim o Paul se apaixona...)

sábado, 6 de agosto de 2011

Ron Keel - Alone at Last (2006)


A dica de hoje é um tributo ao mais perfeito e, ao mesmo tempo, mais intrigante dos instrumentos, a voz!
A variedade de timbres, de roucos e rasgados a aveludados e poderosos, sempre conferiu à voz uma posição de destaque, qualquer que seja o estilo, e em relação ao rock não poderia ser diferente. O vocalista de rock sempre foi cultuado, venerado e, acima de tudo, admirado por aqueles que sabem dar valor a essa arte, tão em falta nos dias de hoje.

A voz em questão é de Ron Keel, ex-vocalista da banda estadunidense de hard/metal Keel, um verdadeiro ícone do estilo que não fez muito sucesso aqui pelas terras tupiniquins. O disco em questão foi gravado em uma pausa da banda (que gravou um disco inédito ano passado), e conta apenas com violões e algumas percussões acompanhando a fantástica voz do cara, o que confere um destaque ainda maior para o mais fantástico dos instrumentos, a voz humana!

Um aperitivo aqui: Ron Keel interpretando Hard Luck Woman do Kiss. Enjoy!


Pau na máquina!

domingo, 31 de julho de 2011

Vargas Bogert Appice (2011)


Não sei por que cargas d'água, hoje em dia existe uma febre de reuniões de super-músicos-descompromissados-se-reunindo-e-se-divertindo-pra-c@#$%, e Javier Vargas (guitarra), Tim Bogert (baixo) e Carmine Appice (bateria), juntamente com Paul Shortino (vocais) resolveram aderir à nova onda.

O que temos aqui é um rock puro, destilado e livre de impurezas frescurísticas como teclados, sopros, pandeirinhos, etc e tal, com um único compromisso: o descompromisso! E os caras podem, afinal, parece até Jurassic Park a concentração de dinossauros desse play.

E se a questão principal é a liberdade, os caras resolveram homenagear ícones bem variados. Destaco os covers de Surrrender (Cheap Trick)Black Night (Purple), Parisiense Walkways (Gary Moore), It's a Long Way to the Top (AC/DC), Tonight is the Night (ficou duca$%¨&*)(Rod Stewart) e Over My Shoulder (Mike and the Mechanics)

Pau na máquina!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Anderson Bruford Wakeman Howe (1989)


Na grande maioria das bandas de rock, destacam-se um ou dois integrantes, quase sempre o vocalista e o guitarrista. Existem, é claro, honrosas exceções para o pessoal da cozinha, baixistas e bateristas de plantão, esse pessoal que "carrega o piano" nas costas.
Existe uma minoria onde todos possuem personalidade própria nos seus respectivos instrumentos, e por fim, em número ainda mais reduzido, existem aquelas bandas aonde todos são verdadeiras escolas ambulantes de como se toca um instrumento. Refiro-me a bandas do quilate de Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath, Rush, Dream Theater e Yes, o "quase" assunto deste post.

Quase por que, embora seja formado por ex-integrantes do Yes, Anderson (vocal), Bruford (bateria), Wakeman (teclados) e Howe (guitarra) não quiseram usar o nome de sua antiga banda. Independente desses problemas de "ego insuflado", cada qual manda absurdamente bem no seu instrumento. Verdadeira aula, e de graça!



terça-feira, 19 de julho de 2011

Wizards - s/t (1995)


Não é muito frequente, mas às vezes tenho orgulho de ser brasileiro. Não canso de repetir que produzimos  o melhor heavy metal do mundo, e quando pego um material um pouco mais antigo como esse primeiro petardo do Wizards, eu reforço ainda mais essa convicção.

A turma é de São Paulo, liderada pelo excelente vocalista Christian Passos e o talentoso guitarrista Cadu Averbach, as influências são variadas, mas o estilo próprio da banda sobressai sempre, ficando difícil de classificar o som, mas o mais próximo seria metal melódico, apesar da pegada hard de vários integrantes.

Recomendo toda a discografia dos caras, esse aqui é só um aperitivo, juntamente com a apresentação dos caras na abertura do Stratovarius no Brasil em 1998.



segunda-feira, 18 de julho de 2011

Kattah - Eyes of Sand (2011)


Com quase cinco anos de estrada, a banda brasileira Kattah tem como principal influência o Angra. O vocalista Roni Sauaf não esconde sua origem libanesa, inclusive temas árabes são frequentes nas músicas (o que achei sensacional, é claro) e nem o jeito de cantar muito parecido com o de André Matos e Geoff Tate (o que também achei muito bom).

O reconhecimento da banda está sendo rápido após o lançamento do primeiro full-lenght, Eyes of Sand, e os caras excursionaram com o Angra pela Europa no início deste ano. Abaixo, uma amostra de um desses shows de abertura.



Destaques: a faixa que dá nome ao play tem uma pegada muito legal, Illusion of Dreams tem um riff muito forte, Lebanese Aura tem um refrão pegajoso e a batucada come solta em Maracatu. Destaque também para os teclados, que faz excepcionais intervenções na melodia e "camas" sensacionais!

Pau na máquina!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

The Outfield - Replay (2011)


Ah os anos 80...quem viveu aquela época vai se lembrar muito bem dessa banda. Vejam:


Pois é, a banda se chamava The Outfield, e fizeram um imenso sucesso com a música Your Love nos idos de 1985. Não sei o que aconteceu depois, mas nunca mais ouvi falar deles. Podem até ter continuado, mas se isso aconteceu, a mídia se desinteressou por eles.

Eis que os caras estão de trabalho novo, e para minha surpresa, esse Replay é ainda melhor que os anteriores. O vocal característico (lembrando Ian Anderson do Yes) continua intacto! E o clima surf music também, tornando esse disco a trilha sonora perfeita para um passeio com seu Porsche conversível num domingo de sol pela costa de São Francisco.

sábado, 2 de julho de 2011

Glenn Hughes - Songs in The Key of Rock (2003)


Atualmente com 59 anos e ainda quebrando tudo com o Black Country Communion, Glenn Hughes é dono de uma carreira invejável. No início da década de 70 atuou no Trapeze, embarcando logo em seguida no Deep Purple, na vaga deixada por Roger Glover, gravando os clássicos supremos Burn(73), Stormbringer(74) e Come Taste the Band(75). Em 1976 ele deixou o Purple para investir em carreira solo, e não parou mais.

Em 1985 se juntou a Tony Iommi no Black Sabbath, sucedendo Ian Gillan no posto e gravando o álbum  Seventh Star(1986).  Glenn reconheceu mais tarde que aceitou o convite apenas por dinheiro, e ele durou menos de um ano à frente do Sabbath, mas a parceria ainda renderia bons frutos. Glenn participou de um projeto de Tony denominado Iommi, gravando Iommi (2000) e Fused (2005).

Songs in the Key of Rock é seu décimo álbum de estúdio em carreira solo, e possui uma energia incrível. Quem acompanha a carreira desse incansável músico sabe que suas composições são bem variadas e flertam com vários outros estilos como o soul e o funk (não confundir com o desprezível fúnqui carioca), e não ficaria surpreso se encontrasse essas influências nesse álbum. Mas, para nossa felicidade, como o próprio nome sugere e a faixa abaixo postada como aperitivo não me deixam mentir, nesse play ele caprichou foi no rock and roll mesmo.

Destaque para as faixas Gasoline e Higher Places, um tributo a John "Bonzo" Bonham. Ouçam Gasoline e tentem não baixar o álbum todo depois.



Se preferir baixar todos, veja que favorzão o pessoal do STAY ROCK nos fez: quase toda a discografia do cara disponível! Aproveitem!

E para tornar o negócio mais megalomaníaco, acrescento os que faltaram no link acima:

A Soulful Christmas (2000)

Freak Flag Flying (2005)

First Underground Nuclear Kitchen(2008)

P.S.: Eu queria terminar o post, mas quando se trata de Glenn, a fonte é quase inesgotável. Vejam que pérola eu achei: Glenn Hughes com Rata Blanca interpretando No Stranger to Love, grande hit de sua meteórica passagem pelo Black Sabbath. É pura história mininu!



quinta-feira, 23 de junho de 2011

White Skull - Public Glory, Secret Agony (2000)


Quarto trabalho dos italianos do White Skull, Public Glory, Secret Agony é um disco conceitual sobre o Império Romano, e é contagiante. Repleto de duetos teclado/guitarra a mil por hora e levada de batera rápida, no melhor estilo power italiano.

A vocalista nessa época era Frederica de Boni, cujo timbre é sensacional, meio rouco, mais para o grave, algo muito legal para o tipo de som (gritinhos enjoam rápido, concordam?). Após passar um bom tempo longe da banda, ela agora está de volta.

Enquanto o novo disco com a antiga vocalista não sai, dá uma olhada aí embaixo no potencial da moça.

Amberian Dawn - River of Tuoni (2008)


Como costuma dizer o meu amigo Lamartini, a Finlândia deve ser um lugar muito chato. Mulheres lindas, desemprego zero, violência zero, educação nota 10 e uma banda de heavy metal em cada esquina.

Eis mais um representante das gélidas terras de Helsinki, o Amberian Dawn. O som praticado por essa galera é classificado nos sites especializados como NeoClassical Power Metal. Seja lá o que diabos isso signifique, se você gosta de Nightwish e congêneres, mas sempre achou que a guitarra ficava um pouco esquecida, essa é sua banda!

Vocais líricos por conta da bela Heidi Parviainen (na capa do play), esse pessoal bota pra quebrar, o som é repleto de teclados também, bateria tun-cun-tá tun-cun-tá no talo, etc, etc. Destaques para a faixa título, Valkyries, Sunrise e Evil Inside Me, que encerra com chave de ouro a pancadaria neo-clássica!


Pau na máquina!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Firehouse - Full Circle (2011)


A banda norte-americana Firehouse completa 20 anos e presenteia seus fãs (inclua-me nessa lista!) com um best of, mas daqueles que dão gosto.

Ao invés de simplesmente relançarem as músicas, foram para o estúdio regravá-las nesse que foi chamado de  Full Circle. O clima festeiro/baladeiro da banda continua intacto. Mas, não é uma farofa qualquer...como diria o meu amigo Felipão, nessa farofa tem bacon e coração.

E como tem coração, as baladas Love of a Lifetime, When I Look Into Your Eyes e I Live My Life for You não poderiam faltar, e vão emocionar os apaixonados de plantão.

Pau na máquina!

domingo, 19 de junho de 2011

Dio - At Donnington UK: Live 1983 & 1987 (2010)


Há pouco mais de um ano, em 16/5/2010, morreu uma lenda. O seu nome artístico era Ronnie James Dio, mas todos o chamavam de Dio, por que o cara era realmente um deus do metal

Aprendi a gostar de rock/metal por causa do Ronnie, e até hoje suas músicas me emocionam pela energia que ele colocava em suas interpretações. Cantar até papagaio canta, mas ENcantar é outra coisa...

Esse álbum traz duas apresentações no festival de Donnington, Inglaterra. A primeira é de 1983, quando Dio havia deixado o Black Sabbath e tinha lançado apenas um álbum, o clássico dos clássicos Holy Diver. A segunda apresentação é de 1987, quando divulgava o álbum Dream Evil.

Os registros mostram uma banda afiada, muito entrosada, e capaz de fazer várias citações dentro de uma mesma canção, como por exemplo em The Last in Line, que emenda com Children of the Sea e Holy Diver.

Para mim, o espírito do metal está aqui. Sensacional! 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dream Theater - Acoustic Dreams (1995)


Eu gosto de Dream Theater, mas entendo quem não gosta. É muito barulho, muita "confusão" para os ouvidos não treinados, mas, acima de tudo, é muita exibição do tipo "sou foda por que consigo solar 3 quatrilhões de notas por minuto".

Mas o real motivo da minha predileção por esta banda não está em nada disso, e sim, na sua capacidade de surpreender, de inovar e de se reinventar a cada lançamento. Eu não sei se essa bagaça aqui é oficial, mas posso garantir que o material é muito bom, principalmente por que mostra um DT calmo, acústico e reflexivo, bem diferente do que estamos acostumados a ouvir.

Perfeito para uma madrugada de insônia. Podem acreditar.

Down!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tierramystica - A New Horizon Comes (2010)


Para quem ainda não conhece, o STAY ROCK é um dos melhores blogs da rede, e por lá passeando, encontrei o seguinte sobre uma banda do Rio Grande do Sul chamada Tierramystica:

A proposta musical da banda é mesclar o peso do heavy metal aos ritmos latinos e sopros andinos, utilizando instrumentos incomuns ao heavy metal como bumbo leguero, cajón, castanholas, charango, ocarina, zamponha, quena, quenacho, toio e antara. Abordando temas sobre a espiritualidade humana e sobre os povos pré-colombianos, índios, sua cultura, ascensão e queda diante da chegada dos espanhóis.

Adivinhem? Baixei na hora. A seguir minhas impressões:

PQP!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

At Vance - Decade (2010)


Alemanha é quase garantia de qualidade quando o assunto é metal. Com o At Vance não é diferente, mas essas credenciais germânicas só são necessárias para iniciantes. Esses caras já tem uma estrada considerável desde 1998, lançando nove discos nesse período. O estilo power metal com guitarras malmsteeneanas é evidente. Eles tem um gosto especial por "coverizar" peças clássicas de Vivaldi, Bach, Beethoven, etc, e podem acreditar, o resultado é muito bom.

Decade é um excelente disco de entrada, ou seja, serve muito bem para quem nunca ouviu e quer conhecer a banda, pois trata-se de uma coletânea dupla. O primeiro cd é composto de trabalho próprio, enquanto o segundo é inteiramente dedicado aos covers. O cardápio é bem variado, com temas do Abba, Deep Purple, Survivor, Eagles e os já citados Vivaldi, Beethoven, além dos alucinantes Flight of the Bumblebee de Korsakov e Etude n.4 de Chopin.

Down!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Symphony X - Iconoclast (2011)


Enquanto o Dream Theater se prepara para voltar com o novo baterista, o Symphony X assume o posto de maior banda de Prog Metal da atualidade. Alguém duvida? Ainda não acabei de ouvir a primeira música, que tem mais de dez minutos, e é uma verdadeira epopéia com coros, refrão poderoso, instrumental preciso...sem palavras...aliás, tem uma: TAQUEOPARIU!!!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sepultura - Kairos (2011)


Olha que bonito:

Na mitologia grega, Kairos(καιρός, “o momento certo” ou “oportuno”) é filho de Khronos, que é o deus do tempo e das estações. Ao tempo existencial os gregos denominavam Kairos e acreditavam nele para enfrentar ao cruel tirano Khronos. Na filosofia grega e romana é a experiência do momento oportuno.

Enquanto Khronos refere-se ao tempo cronológico, ou seqüencial, o tempo que se mede, Kairos é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece, a experiência do momento oportuno. É usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus", enquanto khronos é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens".

Legal né? Pois não espere achar nada bonito no novo trabalho do Sepultura...é pancada do início ao fim.
Mas sabe de uma coisa? É o melhor da fase Derek Green na minha modesta opinião. Deixaram de lado certos experimentalismos e acertaram a mão no thrash que os consagrou, no momento oportuno, ou seja, no seu tempo Kairos. Sacaram? Destaque para a faixa título, que vai emocionar os fãs (me incluo na lista) da fase Roots.


Down!

sábado, 4 de junho de 2011

Virrasztók - Memento Mori! (2011)


Sabadão á noite, você foi levar sua mãe ao show do Roberto Carlos, e está esperando ela ligar para ir buscá-la.  A casa está um silêncio daqueles, e seu vizinho botou fogo na casa dele logo de manhã cedo...teve Bombeiros, Polícia etc e tal. Qual é o som perfeito para um dia assim? Resposta: Virrasztók!!!

Brincadeiras à parte, o som desses húngaros é no mínimo louco, no máximo genial! É uma mistura danada, difícil de rotular, mas o melhor que consegui foi folk-gothic-dark-ambient-electronic-metal. Explico.

As guitarras são pesadonas, com uma cadência do gothic-dark; alguns elementos folk como gaitas, flautas, e outras tranqueiras aparecem aqui e acolá; batidas eletrônicas também dão o ar da graça, mas bem pouco.

Hora de exercitar seu húngaro!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Firewind - Days of Defiance (2011)


Confesso que, apesar de ter quase toda a discografia, a banda grega Firewind me despertou a curiosidade  só agora, depois que vi no Youtube o guitarrista da banda, Gus G, tocando com o Ozzy no Brasil

O cara não deixou quase nada desejar em relação ao que o Zakk fazia em termos de solo, e segurou a peteca num dos postos mais observados e cobrados do mundo, o de guitarrista do Ozzy!

Fui então atrás do trabalho mais recente da banda de origem dele, Days of Defiance. Gostei do que ouvi, um power metal melódico muito competente, muito bem cantado por Apollo Papathanasio, com introduções acústicas, boas melodias, ritmos variados, ora no talo, ora cadenciados...enfim, um disco gostoso de ouvir.

Confira a performance de Gus em Bark at the Moon, gravado no Rio de Janeiro. (Incrível, Ozzy ainda canta! e lembra a letra!)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Liv Moon - Golden Moon (2011)


Os japoneses, e os orientais em geral, são muito dedicados. Eles aprenderam a jogar futebol, aprenderam samba e agora aprenderam a tocar metal também. O Liv Moon faz um estilo gótico com vocal feminino, porém cantado em japonês, o que já vale pelo menos o clipe abaixo.


Para quem quiser mais, o novo álbum está no link abaixo.

Down!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Amorphis - The Beginning of Times (2011)


Faz tempo que o Amorphis acertou a mão e é disco pancada atrás de disco pancada. Ouço esses caras desde o Tales From the Thousand Lakes de 1994, quando praticavam um Death/Doom bem deprê, com muitos pianinhos melancólicos, mas muito bacana, e acompanhei a evolução dos mesmos, principalmente a partir do Tuonela (acho esse álbum sensacional!).

O que eles praticam hoje é bem difícil de classificar, pois tem elementos muito variados. Tem traços do velho death/doom, mas agora também tem vocais limpos, bastante melodia e uma pegada mais balanceada...já viu o vocalista rodando aqueles dreads enormes? Se não viu tem que ver...


Achei esse novo bem melódico, com mais teclados, mas nem por isso menos pesado. Como disse, os caras não perderam a mão ainda. Sonzeira de primeira e garantia de um belo torcicolo. 

Down!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Hammerfall - Infected (2011)


Apesar de ter acompanhado o nascimento e o declínio de várias bandas importantes, não sou o que se pode chamar de um roqueiro das antigas,  pois não tive  o prazer de conhecer bandas dos anos 70 como Purple, Sabbath e Led no auge de suas carreiras...eu nasci na metade da década de 70.

Porém, algumas bandas grandes da cena metálica como o Hammerfall eu tive o prazer de acompanhar o nascimento. Lembro-me da primeira vez que ouvi o seu álbum de estréia, Glory to the Brave(1997), e a faixa de abertura, a arrasa-quarteirão The Dragon Lies Bleeding. Os caras estavam trazendo para a década de 90 todas as jaquetas e calças de couro da década anterior, inclusive as tachinhas e o símbolo máximo do metal: os chifrinhos feitos com os dedos (apesar de R.J. Dio nunca os ter abandonado). 

Pois bem, já se vão 14 anos, e, 7 álbuns depois, chega ao mercado Infected, a nova aposta dos alemães do Hammerfall. Baixei esse disco empolgado com a promessa de que eles haviam inovado o som. A primeira impressão que tive foi que tiraram um pouco o pé do acelerador e colocaram uma pitada de modernidade (muuuuuuuuito tímida) aqui e ali. De qualquer forma, o punch é ainda muito violento! Ouça as faixas B.Y.HI Refuse Dia de Los Muertos (calma ae hispanofóbicos, é só o refrão em espanhol...eu achei uma pena, rs) e seu poderoso refrão, e tente não balançar a cabeça como um louco!




quarta-feira, 18 de maio de 2011

Black Country Communion - 2 (2011)

E já que o assunto do momento são os super-grupos, aqui vai mais um: Black Country Communion. Se você achou o Who Cares meio morno (eu achei), o Chickenfoot metido a divertido (o Van Halen ou o RHCP eram muito mais divertidos) e o Symfonia pretensionso (apesar de muito bom, os originais eram melhores), vai se surpreender com esse aqui.

Ficar comentando esses caras é chover no molhado. È um negócio meio óbvio, se é super-grupo é por que só tem estrela. Ok, mas um monte de estrelas juntas às vezes ofuscam sua visão, ou melhor, audição. 

Aqui a parada é bem diferente. Glenn Hughes bebeu na fonte da juventude e não envelhece, canta e toca melhor agora do que nos tempos do Deep Purple; Joe Bonamassa é o vigor em pessoa, e um dos melhores guitar-heroes da autalidade, Derek Sherinian está bem discreto aqui (achei bom, ele se acha demais) e Jason Bonhan carrega o DNA do seu velho (não sabe quem é? google tá ae pra isso mesmo...). 

As músicas? The Outsider me lembrou muito os tempos áureos do Purple, Save Me tem uma levada zeppeliana, e, ...., precisa de mais? Rock mais puro em sua verdadeira essência! Candidato a lançamento do ano!

Down!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Masterplan - MKIII (2011)


Desde a primeira  vez que ouvi o Jorn achei o cara chato. O vocal dele é tão perfeito que não parece humano (será que não é mesmo?). Qualquer pessoa semitona pelo menos uma vez na vida! O cara é realmente uma máquina de cantar, mas o fato é que toda essa perfeição nunca me chamou a atenção. Como diz o meu amigo Rodrigo, pra tocar rock tem que se lambuzar! E além do mais, ele é mais parecido com o David Coverdale cantando do que o próprio Coverdale, como isso é possível? (Lá vai mais uma do Rodrigo: é o Cover-Dele! rsrs)

Pois bem, esse novo trabalho, chamado de MKIII vale a pena ser ouvido, mesmo para aqueles chatos de plantão como eu. Primeiro que existem momentos de serenidade, tranquilos, em que podemos apreciar um lado mais intimista do Jorn...pena que em poucos segundos o caos se instala novamente, rs, e segundo, quando vem a quebradeira, os caras mostram que realmente tem as manhas. Destaques para Through Thiek and ThinTreasure World e para o cover metálico de Black Dog, do Led Zeppelin, que como sempre, ficou melhor do que o original (e que voem as cadeiras! rsrsrs).

Bora ouvir então!

sábado, 14 de maio de 2011

Black Label Society - The Song Remains Not the Same (2011)


Confesso que o Black Label Society nunca me encheu os olhos, ou melhor, os ouvidos. O estilo de Zakk Wylde me agradava muito mais na banda do madman do que quando tocava em sua própria banda.

Mas, a Terra gira e The Song Remains Not the Same acaba de sair, e dessa vez, foi impossível não prestar atenção no trabalho de Mr. Wylde. O trabalho é uma espécie de sobra de estúdio do penúltimo álbum, mas com um diferencial bem bacana. São versões (quase) acústicas de algumas músicas e dois covers: o primeiro para Junior's Eyes do Sabbath, que o próprio Ozzy achou sensacional, e eu assino embaixo! A segunda é para Bridge Over Troubled Water, de Simon & Garfunkel, um grande clássico da música norte-americana.

Um lado mais calmo de Wylde pode ser conhecido aqui. Outro detalhe interessante: o cara está tocando piano também. Vale a pena conferir.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Who Cares - Out of My Mind/Holy Water (2011)


Estamos vivendo uma época ímpar no mundo do rock. Uma onda de super bandas tem surgido, formadas por grandes músicos e quase sempre, numa improvável reunião. Recentemente tivemos o Chickenfoot com membros remanescentes do Van Halen, Red Hot e Joe Satriani em pessoa, depois o Symfonia, que juntou ex-Stratovarius e ex-Helloweens com André Matos, e agora o Who Cares.

Trata-se da união de figuras pouco conhecidas e com pouca história no meio: Tony Iommi, Ian Gillan, Nicko McBrain, Jason Newsted, John Lord e Linde Lindstrom. Dispensam apresentações...

Vocês devem estar se perguntando: o que esses caras fizeram? ficou bom? Eu achei que ficou com a cara da nova fase tranquilinha do Deep Purple. Ian Gillan canta suavemente, sem gritar, Nicko está comportadíssimo, Tony idem, idem, idem.... Esse é um ponto de vista, o outro seria dizer que esse vovôs do rock atingiram a maturidade musical inexistente na juventude.

Ouça e tire suas próprias conclusões!

sábado, 7 de maio de 2011

Gamma Ray - Skeletons & Majesties (2011)


Quando o cérebro resolve sair, em geral o corpo padece. Pois quando Kai Hansen, que era pelo menos metade do cérebro do Helloween, resolveu sair, tudo indicava que a decadência dessa banda estava decretada. Pois não só isso não aconteceu (Roland Grapow entrou e deu conta do recado), como ganhamos outra banda sensacional, o Gamma Ray.

Depois de muitos discos de sucesso, o Gamma é, hoje em dia, um dos gigantes do power/speed/melodic metal, e provou isso novamente com o lançamento desse mini-album Skeletons & Majesties, que mescla regravações de sons raramente tocados ao vivo pela banda com duas releituras acústicas: Send Me a Sign e Rebellion in Dreamland, o primeiro grande hit da banda. Essa versão  ficou muito legal com um arranjo mais propício para o acústico e na minha opinião, já vale o disco.

Tomara que venha um full-lenght por aí inteiramente acústico. Os caras tem as manhas!

domingo, 1 de maio de 2011

Dream Theater - The Spirit Carries On Documentary


Mike "monstro" Portnoy anunciou ano passado que estava deixando o Dream Theater. A banda levou um tempo para assimilar o choque, afinal, foram 25 anos tocando juntos, e como o próprio Petrucci declarou, eles eram mais do que uma banda, eram uma família, os filhos brincavam juntos e tudo mais.

Superada essa fase, resolveram chamar 7 bateristas para uma audição, que é uma espécie de concurso para o posto mais desejado do mundo roqueiro das baquetas: a vaga de baterista da legendária banda Dream Theater.

Os pré-selecionados por seus trabalhos anteriores foram:

* Mike Mangini (48 anos) (STEVE VAI, EXTREME, ANNIHILATOR)
* Thomas Lang (43 anos) (JOHN WETTON, ROBERT FRIPP, GLENN HUGHES)
* Marco Minnemann (40 anos) (KREATOR, NECROPHAGIST, EPHEL DUATH, JOE SATRIANI)
* Aquiles Priester (39 anos) (ANGRA, PAUL DI'ANNO) 
* Virgil Donati (52 anos) (PLANET X, SEVEN THE HARDWAY)
* Derek Roddy (38 anos) (HATE ETERNAL, NILE, TODAY IS THE DAY)
* Peter Wildoer (36 anos) (DARKANE)


Eu, como brasileiro, estava torcendo pro Aquiles, afinal, ele tem muito talento. Mas acreditem, ele não fez um bom teste, estava muito nervoso e provavelmente deve ter ficado em último na lista acima. Todos os outros foram muito bem, mas eu acho que eles escolheram também pela personalidade, e Mike Mangini se encaixou melhor no espírito da banda.

Eles estão em estúdio gravando o próximo álbum. Segundo o tecladista Jordan Rudess, será o melhor que eles já fizeram. Tenho medo...

Pra quem curte ver e ouvir uma bateria sendo esmigalhada, o documentário feito pela banda "testando" os bateras é sensacional. Vejam!








P.S.:  Os bateras me impressionaram bastante, assim como o Portnoy sempre me impressionou. Mas o que roubou o vídeo foi a nova cara do James LaBrie. O que é aquilo! O cara fez uma plástica estilo Hebe Camargo, esticou tudo, fez sombrancelha, pelamordedeus, aonde vamos parar? rsrsrsrs

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Symfonia - In Paradisum (2011)


Não é novidade para quem me conhece que sou fã de Stratovarius e André Matos, não necessariamente nessa ordem. Seria um sonho impossível juntar esses dois não é? Afinal, o Stratovarius está passando por uma ótima fase após a saída de seu líder e mentor Timo Tolki e do espetacular Jari Kainulauken (baixo), e André Matos tem uma sólida carreira solo, que também vai muito bem. 

Pois não é que o sonho se tornou real? Bem, na verdade não é exatamente o Stratovarius, (o símbolo é beeeeeeem parecido, rs) mas é como se fosse, pois esse projeto Symfonia conta com os dois integrantes que foram chutados da banda finlandesa, além de Uli Kusch (ex-Helloween) na bateria e o tecladista Mikko Härkin (Sonata Artica). 

O espírito das canções stratovarescas está presente nos riffs e nas levadas de faixas como Fields of Avalon, Forevermore e a faixa título, um verdadeiro épico por sinal!  Mas, um artista do quilate de André Matos não poderia deixar de impor seu estilo, o que fica claro em canções como I Walk in Neon e Santiago, que poderiam perfeitamente estar em um de seus discos solo.

Um grande começo para 2011!