domingo, 23 de dezembro de 2012

Bon Jovi - Inside Out (2012)


Os coroas continuam dando de dez a zero nos jovens. Em um mundo povoado por todo tipo de sub-tribos "emos", de restarts, cines e outros sub-sub-sub produtos da cultura pop, ouvir o novo lançamento dos tiozinhos do Bon Jovi faz bem demais aos ouvidos. Traz à lembrança a época em que se paquerava, em que se sonhava, em que se fazia música com melodia, enfim, em que havia inocência.

Para os já iniciados no som dos caras, a grande surpresa ficou por conta do setlist. Os mega-chavões Livin' On a Prayer e You Give Love a Bad Name continuam lá, mas algumas faixas do excepcional álbum New Jersey garantem o clima de revival sem ser piegas. Perfeito para um domingo de sol saudosista.

Lembrem-se que se baixarem as músicas ilegalmente, devem apagar em 24 horas e comprar o cd.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Vision Divine - Destination Set to Nowhere


Fabio Lione ganhou projeção mundial e nos presenteou com sua poderosíssima voz no Rhapsody, banda que tem Luca Turilli como main man, surgida no auge da onda de metal melódico que dominou os anos 1990. Posteriormente, em 1998, iniciou um trabalho paralelo chamado Vision Divine, com uma proposta de um vigoroso power metal melódico com generosos toques de progressivo, mas com pegada e temática totalmente diferente do Rhapsody

Lione gravou os dois primeiros discos do Vision Divine e ficou ausente no período 2003-2008, retornando em 2009 com o álbum 9 Degrees West of the Moon e agora com Destinantion Set to Nowhere, que, além das músicas novas no disco 1,  traz no disco 2 as melhores porradas regravadas por esse grande vocalista.

Recomendadíssimo! Prepare um Dorflex, seu pescoço vai doer!



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Lunatica - Fables & Dreams (2004)


Paras os fãs de Nightwish, que de vez em quando são tomados pelo saudosismo, eis uma boa opção: os suíços do Lunatica. Os caras e a moça, Andrea Dätwyler (como se pronuncia isso pelamordedeus!), iniciaram com a banda em 1998, e esse Fables & Dreams é o segundo trabalho de estúdio, e foi produzido pelo badalado produtor Sascha Paeth.
A produção é realmente de primeiríssima, todos os instrumentos audíveis e muito bem colocados. As baladas são muito boas, mas quando o negócio é colocar peso, senti um pouco de falta de pegada por parte da banda. Apesar disso, vale o download...é 0800 mesmo né? Ouçam e tirem suas próprias conclusões.

domingo, 11 de março de 2012

Charlie Parra - Procrastinacion (2011)


E seguimos descobrindo coisas na Net, garimpando aqui e ali, separando pedras sem valor de verdadeiras pepitas de ouro, e de vez em quando somos surpreendidos com trabalhos como Procrastinacion, do guitar hero peruano (isso mesmo, você não ouviu errado!).
Conheci Charlie Parra nos youtubes da vida (veja os vídeos abaixo) e posteriormente nos gúgols, encontrei esse trabalho autoral. O estilo é difícil de definir, alterna-se entre o rock clássico e o metal melódico, com toques satrianescos aqui e ali, sempre com destaque total para a guitarra e para o bom gosto nas melodias. 
O cara realmente sabe o que faz. Curtam no volume máximo e aterrorizem seus vizinhos funqueiros/pagodeiros/delícia delícia e companhia limitada!


sexta-feira, 2 de março de 2012


Quem é bom já nasce pronto...não sei aonde ouvi isso, e nem sei se concordo com isso, mas ao ouvir The Randy Rhoads Years, sinto-me tentado a acreditar que é verdade. O disco em questão apresenta algumas das melhores músicas dos dois primeiros trabalhos do Quiet Riot, justamente os únicos que contaram com a assinatura magistral do mestre da guitarra, em sua fase pré-Ozzy.

Além do talento absurdo de Rhoads, cuja morte precoce em um acidente aéreo significou uma das maiores perdas da história do Rock, aqui também podemos matar a saudade de Kevin DuBrow,  falecido em 2007, um dos maiores craques da voz que já pisaram este pequeno e pálido planeta azul.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Van Halen - A Different Kind of Truth (2012)



Eis que já se vão 14 anos desde o lançamento do décimo álbum de estúdio do Van Halen, Van Halen III, com Gary Cherone nos vocais (substituindo Sammy Hagar), que dispensa comentários sobre o seu amplo e fragoroso fracasso. Não que seja um álbum ruim, longe disso, mas em se tratando dos irmãos Van Halen e companhia, estava bem abaixo da média dos anteriores.

Neste imenso intervalo, além de desentendimentos internos, culminando com a saída do excepcional Michael Anthony, Edward teve câncer, e enfim, o resto todo mundo já sabe. Vencida a batalha contra a doença e com o retorno do vocalista original, o performático Mr. Lee Roth, a banda já estava fazendo shows há algum tempo com Wolfgang (filho do homem) no baixo, mas só agora resolveram lançar material inédito.

Bem, estou ouvindo pela primeira vez, e a impressão que tive de A Different Kind of Truth é que voltamos ao início. As músicas se parecem muito mais com a época em que o próprio Roth estava nos vocais, o que pode soar óbvio. Esqueça o requinte e a sofisticação de álbuns como Balance, o lance aqui é direto, sem frescuras, como muitos acham que o rock and roll deve ser. Achei Edward bastante contido, bem econômico para quem estava acostumado com suas firulas pirotécnicas a mil por hora. Mas o cara ainda manda uns solos de tirar o fôlego, Confiram! Ouçam! Comentem!

 Down!