segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Moda de Rock - Viola Extrema (2010)


Para alguns isso será subversão, mas para mim significou muita diversão. É que algumas pessoas acham que o rock é intocável, que versões mais "livres" para clássicos como Kashmir (Led Zeppelin) ou Hangar 18 (Megadeth) são verdadeiras heresias e bla bla bla.

Já foram feitas centenas de versões para clássicos do rock utilizando o formato acústico, quarteto de guitarras, quarteto de cordas, orquestras inteiras ou até mesmo quatro cellos (Apocalyptica), mas viola caipira, tirando o Dotô Jeka, é coisa inédita.

Pois bem, esses malucos chamados Ricardo Vignini e Zé Hélder tiveram essa brilhante idéia para homenagear seus ídolos: fazer releituras das músicas utilizando viola caipira. Segundo eles mesmos, bandas como Pink Floyd, Beatles, Ozzy e Iron Maiden fizeram com que eles aprendessem os primeiros acordes, e agora, eles demonstram que aprenderam a lição direitinho, e foram até um pouco além.

Se você é um daqueles que como eu, curte um lance maluco assim, vai fundo! Mas, se você não curte certas "inovações",  deve rever seus conceitos, e pode começar ouvindo um versão bem caipira para Master of Puppets do Metallica, ou Aces High do Maiden! Embarque nessa viagem!

Para maiores informações, visite o site oficial do projeto clicando aqui.

E abaixo um pequeno aperitivo!



Down!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Inacreditável!

O próprio Ozzy Osbourne não acreditava na banda que (Sharon) havia montado após ele ter sido chutado do Black Sabbath. Isso fica claro no final desse clip, quando ele olha para trás e vê: Tommy Aldridge (bateria), Don Airey (teclados), Rudy Sarzo (baixo) e Randy Rhoads (guitarra). What the fuck!

(Na verdade quem comandou as baquetas do debut do madman foi Lee Kerslake, ex-Uriah Heep, enquanto que o baixo ficou com Bob Daisley).

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Stratovarius - Elysium (2011)



Stratovarius é minha banda do coração desde longa data. Reconheço que é o tipo da banda "ame ou odeie", mas em termos de speed metal, metal melódico ou sei lá o que queiram chamá-la, acho o som original e, claro,  eu me enquadro na primeira categoria (a dos que amam). Quando ouvi o Episode nos idos de "90 e guaraná de rolha" pirei com rapidez aliada à melodia, junto com a precisão cirúrgica da parte rítmica. Depois foi clássico em cima de clássico: o soberbo Visions(1997), o melancólico (mas phodda!) Destiny(1998), o modernoso Infinite(2000), os grandiosos Elements pt 1 e 2 (2003), e ... bem, foi só. A banda ainda deu o seu canto do cisne com o auto-intitulado álbum de 2005, um fragoroso desastre! O pior disco da carreira dos caras sem nenhuma dúvida...

Daí Timo Tolkki saiu e, bem, sem o chefinho a coisa tenderia a desandar, certo? Que nada, Polaris (2009) mostrou uma banda renovada, que apesar da falta que Tolkki obviamente faz, soube se reiventar com seus novos integrantes: o competente guitarrista Matias Kupiainen e o bom baixista Lauri Porra (?!?!?!?, é isso mesm, rs). Os caras não fazem feio de forma alguma, muito pelo contrário, não senti falta dos originais ocupantes dos cargos.

Agora vem a consolidação da nova formação, Elysium (2011), a ser lançado na semana que vem no Japão. Achei uma mistura do Infinite (inclusive na capa) com o Elements (a faixa título tem 18 minutos, trocentas partes, coros, orquestra e tudo más!), e, obviamente, o Polaris. Canções fortes, levadas características de bateria (o hômi manda muito bem ainda), bastante guitarras e um pouco menos teclados do que o Polaris. Pra mim, Johansson assumiu o comando enquanto o novato estava inseguro na sua missão de substituir Tolkki. Nesse novo trabalho, o cara está muito mais solto e as guitarras estão muito mais "na cara" do ouvinte.

Ah, Kotipelto também dá o seu show à parte...mas isso ninguém duvida né? Ou será que duvida?

So, love them or leave them!

Down!