sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Deep Purple - Live at Montreux (2011)


O fôlego desses caras me impressiona. Lá se vão mais de quarenta anos de carreira (o primeiro álbum é de 1968!), muita água rolou por baixo da ponte, muitas bandas surgiram e desapareceram como meteoros, muitos modismos passaram (como todo modismo, aliás), e eles permaneceram firmes ao estilo que os consagrou: um hard rock cru, mas com toques de música clássica (principalmente devido a Sir Jon Lord) e virtuoses por vezes até exageradas (mr Blackmore), mas que nós fãs adoramos!

Hoje Lord e Blackmore não pertencem mais à banda, mas seus substitutos souberam impor seus estilos e, pelo menos para mim, são tão talentosos quanto seus antecessores: Steve Morse e Don Airey.

O disco em questão, além de mostrar vitalidade, traz um toque a mais, uma orquestra por trás dos caras (eita!)!!! Destaco também a presença no setlist de Knockin at Your Back Door (há muito tempo não ouvia essa ao vivo!), When a Blind Man Cries (sempre boa de ouvir, mas igualmente rara) e solo de teclado do Don Airey.

É isso aí, depois é só colocar para ouvir e deixar as pedras (de gelo) rolarem!

Down! (parte 1)
Down! (parte 2)

sábado, 19 de novembro de 2011

Alice in Chains, a pérola de Seattle


Não tinha dúvidas que Alice in Chains e Soundgarden eram as melhores bandas de Seattle desde a famigerada década de 1990, quando o grunge tomou conta do mundo. Pearl Jam, com exceção do primeiro álbum, foi sempre muito afetado pela sensibilidade exacerbada de mr. Eddie Veder, enquanto o Nirvana deixou as drogas tomarem conta desde muito cedo do som, e nunca conseguiram fazer uma apresentação pública decente.

Como Soundgarden há muito encerrou suas atividades e com o retorno do Alice in Chains com o excelente vocalista DuVall, podemos afirmar que enfim uma banda de Seattle entrou para a História do Rock, afinal, era a única que tinha guitarrista também, o sensacional Jerry Cantrell.

Confiram como os caras estão em forma nos vídeos a seguir, o primeiro do Rock am Ring 2010 e o segundo do SWU 2011.



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

77 - High Decibels (2011)


A máxima de qualquer expressão artística é ter personalidade. Seja pintor, escultor, dramaturgo, ator ou músico, acho que o ponto mais valorizado em qualquer obra de arte é a originalidade, e consequentemente, a personalidade.

Mas, como toda regra tem exceção, imagine que surja um pintor com o talento de Leonardo da Vinci ou um escultor como Michelangelo. É legítimo que eles "copiem" os mestres? Bem, essa discussão altamente filosófica é pra dizer que os caras do 77 tocam igualzinho o AC/DC, com todos os cacoetes inclusive.

O guitarrista se compara a Angus Young? O vocalista se compara a Bon Scott ou Brian Johnson? Provavelmente não, mas o som é legal pra caramba! Não é isso que importa no final das contas?