quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Rhapsody of Fire - Dark Wings of Steel (2013)


Primeiro trabalho da trupe italiana sem um dos seus fundadores, o guitarrista Luca Turilli. O que um fã do Rhapsody espera? Bateria super veloz, guitarra super veloz, vocais agudos beirando o impossível, melodias trabalhadas, coros e vocais idem, flautas, violas, violinos, letras sobre dragões e guerreiros, etc. Meus ouvidos encontraram tudo isso nesse novíssimo Dark Wings of Steel, e mais algumas coisinhas interessantes. Um peso adicional e uma levada incomum para os padrões dos italianos, provavelmente devido ao novo guitar man, Roberto de Micheli.
O disco sai nos EUA no dia 3 de dezembro, mas as usual, já vazou na "Grande Rede".  O AC/DC faz a mesma coisa há 40 anos e os fãs adoram, então, se você é fã de Rhapsody, não tenha vergonha, ouça entre um dragão que estiver matando e uma princesa que estiver salvando. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

James LaBrie - Impermanent Resonance (2013)


James LaBrie consolidou sua carreira como vocalista à frente da maior banda de metal progressivo da atualidade, o Dream Theater, mas vem se destacando com seus trabalhos paralelos desde 1998 e solo desde 2003.
As diferenças deste Impermanent Resonance para o trabalho desenvolvido no Dream Theater é evidente: as músicas são mais curtas, mais diretas, flertando de forma sutil com o som de bandas mais atuais, e claro, LaBrie tem o destaque total nas canções. No Dream Theater ele tem que dividir as atenções com quatro talentos (e egos) muito fortes.



sexta-feira, 26 de abril de 2013

Deep Purple - Now What?! (2013)


O que se pode dizer sobre o Deep Purple que já não tenha sido dito? Mestres? Monstros? Feras? Dinossauros? Qualquer elogio soa óbvio demais para uma das mais ativas e criativas bandas do cenário roqueiro de todos os tempos, responsável pela criação de canções memoráveis, riffs e solos "assoviáveis" e companheira de três, quatro ou até quem sabe, cinco gerações de fãs, músicos e admiradores em geral.

Now What?!(2013) é o primeiro trabalho da banda em oito anos, desde Rapture of the Deep, lançado em 2005, e só esse fato já despertaria o interesse de qualquer um em ouvir o que esses caras ainda tem para falar, ou melhor, para tocar. É o segundo trabalho com Don Airey à frente dos teclados, substituindo o imortal Jon Lord (o disco inclusive é dedicado a ele).

Vou dar minha opinião aqui. Pra ser bem sincero, não achei que eles conseguiram fazer algo diferente do que já fizeram no passado e se reinventar com esse álbum...mas quer saber de uma coisa? Ian Gillan, Roger Glover, Ian Paice, Steve Morse e Don Airey já transcenderam a categoria dos simples mortais que ainda precisam provar alguma coisa para alguém. Se ficassem 50 minutos tocando uma mesma nota fora de rítmo e ainda por cima semitonando, ainda haveria muita gente disposta a dizer "genial!". Eu seria um deles. 

Bora ouvir os mestres?