quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Hot Leg - Red Light Fever (2009)


Lembram do The Darkness? Aquela banda inglesa cujo vocalista, Justin Hawkins, exagerava nos agudos e na performance pra lá de espalhafatosa, e que trouxe de volta o clima roqueiro/festeiro dos anos 70/80? Pois é, o cara está de volta com um novo projeto.

Hot Leg traz uma mistura que é pura nitroglicerina. As bases lembram as bandas de hard rock dos anos 80, com pitadas de AC/DC aqui e ali, enquanto o vocal lembra muito a teatralidade de Freddy Mercury (R.I.P.). Bem, definir o som é o menos importante, aumenta aí que isso é puro rock and roll!!!

Down!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Epica - Design Your Universe (2009)


O Epica é uma banda holandesa de metal sinfônico que mistura todos os elementos já deveras manjados há pelo menos uns 15 anos: vocais guturais, vocais limpos e suaves, arranjos orquestrados, bateria acelerada, etc, etc.

Apesar da fórmula desgastada, experimente colocar Design Your Universe bem alto quando for ouvir a primeira vez. É impactante, isso não tem como negar. A banda está pesada como nunca, e a ruivinha Simone Simons continua cantando (e encantando), conforme galeria abaixo. Apaixonem-se aí também.









Down!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Massacration - Good Blood Headbanguer (2009)


Os fãs mais ardorosos do metal, aqueles que realmente acham que vão sair por aí empunhando espadas e arrancando cabeças de dragões, costumam não entender o trabalho do Massacration. Trata-se de uma banda paulistana que satiriza os chavões do heavy metal, mas registre-se que os caras tem talento de sobra, principalmente o vocalista, que se chama Detonator (até aí eles tiram sarro).

O novo disco traz as mesmas letras cheia de palavrões disfarçados (ou não), e todos os chavões do heavy metal são devidamente detonados: baladas, riffs, levadas de bateria, gritinhos agudos, berros, (e como berra esse Detonator), etc. A grande diferença em relação ao primeiro é que a produção está muito melhor, com um nível de gravação excelente.

Fazia tempo que não dava tanta risada. Vejam só um trecho de uma música:

Down inside the pyramid of queops There lies a king of a dinasty of fuck He ate the esfinge's fiofó She maldition the piroca's faraó

Uma dica: só tem graça ouvir acompanhando a letra.

O link? Google it!!!

domingo, 4 de outubro de 2009

Hangar - Infallible (2009)


Para quem ainda não sabe, Aquiles Priester não é mais baterista do Angra desde o ano passado. Aquiles entrou no Angra em 2000, e nesses oito anos, ajudou Kiko e Rafael a reformular (?) o som da banda, e impressionou o mundo todo com seus velozes tentáculos, sim, o cara só pode ser um polvo pra tocar daquele jeito!

Pois bem, de volta a sua banda de origem, o Hangar, Aquiles tocou e produziu esse Infallible, que vai agradar em cheio aos fãs do Angra que se sentiram órfãos desde o fraquíssimo Aurora Consurgens. Rápidíssimo, preciso e matador, assim definiria o novo som dos caras. A precisão de Aquiles é tanta que chega a incomodar, sinceramente...

Nascido na África em 1971, Aquiles veio para o Brasil em 1977, e desde moleque já começou a se envolver com música. Mas, foi no primeiro (e único!) Rock in Rio que descobriu que queria enveredar-se pelo rock e mais tarde pelo metal. Participou do disco Nomad de Paul Di'Anno, em seguida montou o Hangar, e daí para o Angra foi um passo.

Não é segredo pra ninguém que, em se falando de música, aprecio o improvável. E nesse Infallible há uma faixa que reúne dois fatos no mínimo inusitados, além de igualmente improváveis. Fala sério, alguém acreditaria se ouvisse que o Hangar gravou uma música do Legião Urbana? E pior, ou, melhor, com a participação do Roupa Nova? Pois acredite!

Ah, o cover '39 do Queen também ficou soberbo. Vale muito o download.

Em tempo para uma estorinha interessante sobre Aquiles. Em 2000, Kiko e Rafael queriam fazer um teste com ele, mas estavam testando outros bateristas também. Aquiles teria dito:

“Faça o teste com quem vocês quiserem, mas não decidam nada antes de me ver tocando”

E aí, o que acharam? Comentem!

Down!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pearl Jam - Vitalogy (1994)


O Pearl Jam, juntamente com Nirvana, Soundgarden e Alice in Chains, foram responsáveis pela última grande revolução da música rock até o momento. Os cabelos ensebados, as bermudas xadrez e os coturnos de Seattle monopolizaram a Mtv no início dos anos 90, portanto, o mundo da música pop.

Desses quatro, apenas dois estão na atividade atualmente, Pearl Jam e Alice in Chains, mas só o primeiro nunca encerrou suas atividades, lançando Backspacer recentemente, seu décimo disco de estúdio. Mas, quero falar sobre o terceiro disco da banda, o raivoso Vitalogy.

Ao longo desse tempo todo, a banda, e principalmente seu líder, Eddie Vedder, se tornaram verdadeiros ícones, respeitados por quase todo mundo, mesmo por quem não aprecia o seu som, mas o faz pelo tempo de estrada dos caras. Ultimamente, porém, acho que a banda não está acertando mais a mão. O antes energético Vedder agora canta quase chorando, um choro melancólico, e a banda, igualmente energética em outrora, passeia por temas ora alternativos demais, ora comerciais demais.

Vitalogy traz a banda em sua melhor forma, agressiva, afiada e precisa na destilação de toda sua raiva, característica do som de Seattle que tomou o mundo de assalto há quase duas décadas. É verdade que Vedder canta choroso aqui também, mas é um choro de ódio! Ouça por exemplo a excepcional Not For You. Outros grandes momentos do disco são Last Exit, Corduroy, Spin the Black Circle, Whipping, entre outras.

Existem duas baladas, Nothing Man e Betterman, que são bonitas, apesar de um pouco chorosas, mas que não chegam a comprometer o trabalho, composto por 14 faixas, o que hoje está muito abaixo da média de baladas da banda.

Em tempo para uma curiosidade, a capa do disco, como a arte do encarte, é inspirada em um livro de medicina dos anos 20. Veja abaixo: