quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009



O guitarrista norte-americano Chris Impellitteri formou o Impellitteri em 1987 e Stand In Line é o segundo trabalho. Chris é conhecido como o Malmsteen dos EUA, tamanha a semelhança do seu estilo de tocar com o do sueco voador. O vocal ficou por conta de nada menos que Graham Bonnet (ex-Alcatrazz, Rainbow, etc) e em carreira solo naquela época.

O álbum apresenta uma mistura nada convencional de hard/heavy/AOR, e por isso mesmo, sensacional. Bonnet confere uma dramaticidade às suas interpretações com uma garra impressionante em faixas memoráveis como Stand in Line, Since You´ve Been Gone (cover do cover do Rainbow) e Tonight I´ll Fry. Não precisa dizer que Chris arrasa também, inclusive e principalmente na instrumental Somewhere Over the Rainbow, imortalizada na voz de Jude Garland no filme O Mágico de Oz. A batera ficou a cargo de Pat Torpey, que futuramente integraria o Mr. big.

Clássico indispensável em qualquer coleção!!!

Baixando!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Wizard - Thor (2009)


Bandas de power metal com temáticas calcadas na mitologia nórdica, temas de guerra e batalhas sangrentas ou mesmo na Idade Média já deram tudo o que tinham que dar. O estilo já foi demasiadamente desgastado, desde há pelo menos uma década. É claro que existem honrosas exceções, verdadeiros gigantes do estilo que ainda são relevantes e não podemos deixar de ouvir, como Manowar, Hammerfall, Blind Guardian e Grave Digger, algumas das minhas favoritas.

Apesar do desgaste, vez ou outra descubro bandas que fazem desse gênero algo tão honesto, tão "true" que não posso deixar de ouvir e portanto comentar. A mais recente que descobri foi o Wizard, vinda da Alemanha e na estrada desde 1995. A belíssima capa e o título do seu mais recente trabalho, Thor, não deixam dúvida do estilo nem da temática da banda. É isso mesmo, power metal com letras que falam de deuses, lugares míticos, batalhas, etc, etc. Mais manjado impossível, só que esses caras literalmente arregaçam.

A comparação com Manowar é imediata. Em alguns instantes, é cópia descarada mesmo, mas pense bem: quantas bandas você conhece que imitam o Manowar com perfeição e principalmente com competência para te fazer bangear alucinadamente até ficar com torcicolo? Poucas né? Pois então, inclua o Wizard nessa lista.

Destaque para o vocal de Sven D'anna, que não dá gritinhos afetados, muitas vezes comuns ao estilo. Vocais graves, refrões grandiosos e grudentos (o de Asgard não sai da minha cabeça!), cozinha coesa e guitarra galopante fazem do Wizard uma banda no mínimo relevante para um dos estilos mais manjados do metal.

Hail brothers of metal! Go fucking downloading here!!!


Link extraído de www.musicsharing4all.blogspot.com. Password: www.musicsharing4all.blogspot.com.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Dica de carnaval - Shadow Gallery


Conheço o Shadow Gallery há bastante tempo, desde a época do Carved in Stone, e me identifiquei com o prog metal praticado pela banda logo de cara. A comparação com o Dream Theater foi inevitável. Instrumental primoroso as duas bandas tem, criatividade em magistrais composições as duas bandas tem, mas, vocal impecável o Dream Theater não tem. É certo que isso já virou lenda, mas as deslizadas de Mr. LaBrie deram uma arranhada na quase impecável imagem da banda.

Interessante é que o som do Shadow Gallery é mais teatral do que o do Dream Theater, e pelo nome, o som desta banda deveria ser assim, ao contrário daquela. É como se estivéssemos dentro de uma peça de teatro, a história vai sendo contada, momentos de pauleira se alternam com momentos inspirados, acústicos, lentos, sempre com muita sensibilidade e acima de tudo honestidade.

Na verdade, o Shadow Gallery não chega a ser tão pesado como o Dream Theater. Estaria no limite do metal com o rock progressivo.

Um dado interessante é que a banda nunca fez um show ao vivo. O motivo declarado é que o som é complexo demais para ser reproduzido ao vivo. Impossível tenho certeza que não é, pois nada pode ser mais complicado de reproduzir no palco do que a música criada por Luca Turilli e seu Rhapsody, e eles o fizeram! A crítica pode ser rebatida com o fato de que muitas coisas estavam pré-gravadas no show dos italianos.

Respeito aos fãs ou medo de fazer uma M... ao vivo? A dúvida permanecerá, pois o vocalista Mike Baker faleceu ano passado vítima de ataque cardíaco. Uma grande pena, uma grande perda. Fica a dica então para um carnaval lírico, complexo e belo (eita!), igualzinho o de Salvador.


Discografia:


Shadow Gallery (1992)
Carved in Stone (1995)
Tyranny (1998)
Legacy (2001)
Room V (2005) pt.1 pt.2

Keep rockin'!!!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Journey - Revelation (2008)


Journey não é uma banda, é uma Instituição, tamanha é sua fama e seu respeito, obtido ao longo de mais de 30 anos de uma carreira estável e muitíssimo bem sucedida dedicada ao rock melódico. Sabe aqueles temas de Hollywood? Pois então, o Journey é responsável por pelo menos uns cinco (se estou exagerando, me corrijam por favor), só para quem não conhece a banda ter uma pequena noção do seu poder de fogo.

Os vocais grandiosos de Steve Perry e a guitarra inspirada de Neal Schon são pedras fundamentais no som da banda e os grandes responsáveis pelo sucesso e pelo carisma do grupo. Depois de muitas idas-e-vindas, Steve Perry resolveu sair mais uma vez, e alguns vocalistas passaram pelo seu posto, inclusive o arroz-de-festa-mor, mr. Jeff Scott Soto (o cara é bom, mas é tão workaholic que chega a ser chato!), mas, a sombra de Perry continuava pairando no ar.

Eis que em 2007, Neal Schon descobre no YouTube o filipino (isso mesmo, vocÊ não leu errado!) Arnel Pineda, e pasmem, ele substitiu Perry a altura. Revelation é o novo trabalho da banda, e o primeiro com o japa à frente do grupo, fazendo bonito com sua voz muitíssimo parecida com a de Steve Perry. As composições continuam apresentando o pomp-rock que consagrou a banda, backing vocals igualmente poderosos, além, é claro, dos solos e da harmonia de Schon, um mestre realmente.

A edição especial ainda trás um cd bônus, com Pineda regravando os maiores clássicos da banda na voz de Perry para que não reste nenhuma dúvida de que o cara é bom. E é assustador! Igual! Inacreditável!

Estou realmente convencido agora: ninguém é insubstituível!!!

Baixe a edição dupla, nos links 1 e 2.

Boa jornada e bom carnaval!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ira - 7 ( 1996 )

Apesar de possuir vários clássicos imortalizados no livro de ouro do Rock Nacional, o Ira! sempre foi uma banda underground, intencionalmente ou não, nunca caiu nas graças da grande mídia. Para muitas pessoas, essa é exatamente uma de suas mais louváveis qualidades. Pessoalmente, não acredito que alguma banda não queira fazer sucesso e/ou ganhar muito dinheiro, mas, vai saber...

De qualquer forma, o fato é que o Ira! sempre foi uma banda de excepcional qualidade, e, nesse 7 (qualquer semelhança com o nome deste blog é mera coincidência) resolveram pegar pesado na seleção do repertório. Um disco regular se comparado a outros da própria banda, mas, muito acima da média na questão divulgação, com direito a clip na Mtv da faixa Assim que me Querem, além da faixa Girassol, que também foi bastante executada.

Mas, as minhas faixas preferidas são os dois excelentes covers, Você Não Serve Pra Mim de Roberto Carlos e House Of Rising Sun do Animals. Versões pesadíssimas e rapidíssimas, furiosas, quase punks. Aliás, o Ira! conservou sua rebeldia e não perdeu sua garra em tocar com o passar do tempo.

7 é um disco pesado, simples e direto. Um verdadeiro orgulho para o rock brazuca!

Bora ouvir?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Adagio - Archangels in Black (2009)


Adagio é o resultado da visão Power Metal do rapidíssimo guitarrista francês Stephan Forte, que juntamente com o vocalista David Readman (Pink Cream 69), o baterista Dirk Bruinenberg (Elegy), o tecladista Richard Anderson (Majestic) e o baixista Franck Hermany lançarão seu quarto álbum de estúdio no dia 9 de fevereiro, o poderoso Archangels in Black.

Um time de feras assim em geral (claro, há exceções) costuma botar pra f... , e esses caras honraram essa regra! Vocais poderosos, melódicos, refrões ganchudos, solos rápidos, peso, cozinha (baixo-batera) precisa, teclados pomposos, pianos clássicos, enfim, um deleite para os fãs de power-melodic-neo-classical-heavy metal!!! Existem algumas pitadas de black metal, uns berros, uns climas mais pesados, umas baterias mais nervosas, mas, prevalece o clássico metal!!

Para ouvir alto, berrando, bangeando, e por que não, tomando uma!

Baixando!!! (Link capturado do excelente blog Steel Hawk)