sábado, 31 de maio de 2008

Lauren Harris

O Iron Maiden passou pela terra brasilis em sua mais recente turnê (Somewhere Back in Time Tour) e trouxe a tira-colo uma banda de abertura que leva o nome de uma moça, Lauren Harris. Perae, Harris? Sim, isso mesmo, a menina é filha do homem!

Juntamente com sua banda (destaque para o excelente guitarrista), promoveu o lançamento de seu novo álbum, Calm Before the Storm. Trata-se de um pop-rock açucaradinho e bem insosso pro meu gosto, mas, temos que perder alguns minutos ouvindo, afinal de contas, trata-se da herdeira do clã dos Harris!

Melhor do que ouvi-la é vê-la! Veja se concordam comigo conferindo algumas fotos da moça!






sexta-feira, 30 de maio de 2008

mp3 n.81

O formato mp3 tem como principal vantagem a facilidade de compartilhamento graças ao tamanho reduzido, sem comprometimento significativo da qualidade. As desvantagens são várias, mas uma das principais é a localização de um álbum específico em grandes coleções.

Para resolver este problema, utilizo um programa bastante funcional chamado Music Label. Através dele, cadastro os mp3 que possuo e desta forma, posso localizar o álbum que quiser, ou até mesmo a faixa que quiser, em um universo de mais de 3200 entradas com mais de 35.000 músicas! É realmente uma necessidade para quem é colecionador ter uma ferramenta dessa natureza.

Desta forma, quando quero encontrar algum álbum, abro o programa e ele me mostra em que cd ele está gravado (os cds são apenas numerados). Verdade é que na maioria das vezes, não tenho paciência para ligar o computador e pego um cd qualquer, sem me preocupar com o seu conteúdo. É importante o fator surpresa, ehheehe, mas, se precisar localizar algo específico, sei que o programa estará pronto para fazer a sua parte.

Pois bem, numa dessas seleções "às cegas", peguei o cd de número 81 e me surpreendi com os álbuns gravados ali. Pensei: "Caramba! Poderia comentar qualquer desses álbuns no meu blog!" E por que não comentar logo todos? Ehehehe, eu e minha megalomania...


Deep Purple - The House of Blue Light (1987)


Disco que sucedeu Perfect Strangers, que marcou o retorno da formação clássica da banda. Boas músicas como Bad Attitude, Call of the Wild e Unwritten Law estão presentes.



The Cult - Sonic Temple (1989)


O que dizer sobre esta banda? Sensacional seria o mínimo, mas este disco é algo raro, pois é clássico atrás de clássico: Sun King, Fire Woman, Edie (Ciao Baby), Sweet Soul Sister, etc.



Deep Purple - Slaves and Masters (1990)


Com Joe Lynn Turner assumindo o posto deixado por Ian Gillan, este é sem dúvida, o disco que mais se distanciou do estilo que consagrou o grupo inglês. Apesar disso, trata-se de um excelente trabalho onde a banda procurou modernizar um pouco suas canções, como se pode comprovar em King of Dreams, The Cut Runs Deep e na balada pop-açucarada (mas não menos linda!) Love Conquers All.


Deep Purple - The Battle Rages On (1993)

Pela terceira vez reunida, a formação clássica da banda gravou este que seria o último trabalho de estúdio de Mr. Blackmore (em seguida teve início a fase atual, com Steve Morse), cuja turnê rendeu o excelente registro ao vivo Come Hell or High Water. Apenas por isso, deve ser ouvido obrigatoriamente.


Elegy - Lost (1995)

Último trabalho da banda com Edward Hovinga nos vocais. Como grita esse moço!!! O estilo aqui é metal melódico, mas com os dois pés fincados no prog-rock. Algumas faixas como Spirits vão remeter o ouvinte diretamente para Fates Warning, inegável influência da banda, enquanto outras, como a faixa título, lembram um pouco o Dream Theater. Ah, reparem também como a forma de cantar de James LaBrie se parece com a de Hovinga, ou seria o contrário? Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?


Pantera - The Great Southern Trendkill (1996)



O Pantera é uma das poucas bandas de thrash (o site Rock Detector os considera Neo-Thrash) que eu consigo ouvir. As outras são Metallica, Kreator, Sepultura (antigo) e mais outras poucas. Nunca ouvi muito esse disco em particular, mas é sempre bom apreciar o peso da guitarra de Dimebag Darrell (R.I.P.).


sexta-feira, 23 de maio de 2008

Keys to the Light (2007)

Sempre que esbarro com algum álbum de rock nacional em algum blog eu baixo pra conferir. Desta feita, o blog em questão foi o excelente Liquid Progressions e o álbum, Keys of the Light. A banda homônima é formada por Kathelin Cocchi (vocal/piano/flauta), Felipe Rico (teclados), Daniela Agonila (baixo), Marcio Kishimoto (guitarra) e Carlos Semprini (bateria).

A banda começou em 2001 fazendo covers de Anime (desenho animado japonês), apresentou-se por um tempo como cover de Therion e Nightwish e agora está partindo para composições próprias. Neste álbum de estréia, nota-se uma grande influência desse período cover, pendendo mais para o Therion do que para o Nightwish, porém, sem o clima tétrico e carregado daquela banda.

As faixas que mais me chamaram a atenção foram
Fire e On the Edge of Your Light, que têm uma pegada folk interessante, a faixa título, que direciona mais para o gótico, sem ser demasiadamente deprê, Twin Soul, que é quase new age, Little Green, que adiciona um saxofone ao gótico (algo inédito para mim!) e Ode ao Vento, que é cantada em português.

No geral, a banda tem uma tendência maior para o folk, com pitadas de gótico aqui e ali. O andamento é quase sempre lento e o vocal é agradável, com pequenos deslizes, mas nada que uma produção mais caprichada não possa resolver.

Para quem quiser conferir, baixe aqui!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Resultado da enquete solo de guitarra

Chegou ao final mais uma enquete do blog, e, mais uma vez, tivemos uma boa participação, considerando que grande parte das pessoas não tem paciência de ficar lendo e votando em enquetes. Contabilizamos 84 votos e quanto ao resultado, mais uma vez, nenhuma surpresa, com Jimmy Page levando a medalha de ouro pelo solo de Stairway to Heaven. Confira o resultado completo da enquete e em seguida, de uma pesquisa semelhante realizada pela revista Guitar World!


Stairway to Heaven (Jimmy Page) - 19%


November Rain (Slash) - 17%


Comfortably Numb (David Gilmour) - 13%


Eruption (Edward Van Halen) - 13%


Carry On (Kiko Loureiro e Raphael Bittencourt) - 9%


All Along the Watchtower (Jimi Hendrix) - 8%


Sultans of Swing (Mark Knopfler) - 4%


Crazy Train (Randy Rhoads) - 4%

Highway Star (Ritchie Blackmore) - 4%


Floods (Dimebag Darrell) - 2%


Bohemian Rhapsody (Brian May) - 1%


Emotional Catastrophe (Eduardo Ardanuy) - 1%


A edição norte-americana da revista Guitar World fez uma eleição entre seus leitores para escolher qual o melhor solo de guitarra em todos os tempos. O resultado foi o seguinte:

1º - Stairway to Heaven (Jimmy Page)
2º - Eruption (Edward Van Halen)
3º - Freebird (Collins/Rossington)
4º - Comfortably Numb (David Gilmour)
5º - All Along the Watchtower (Jimi Hendrix)
6º - November Rain (Slash)
7º - One (Kirk Hammet)
8º - Hotel California (Don Felder/Joe Walsh)
9º - Crazy Train (Randy Rhoads)
10º - Crossroads (Eric Clapton)


Até a próxima enquete!!!

domingo, 18 de maio de 2008

Rata Blanca - quebrando as correntes do preconceito

É incrível a influência do futebol sobre os costumes dos povos de muitos países. Por este esporte inventado na Inglaterra, o brasileiro é capaz de faltar ao emprego, de brigar com a namorada ou esposa, de discutir com parentes e amigos e até de matar ou morrer, tamanho o seu fanatismo.

É igualmente incrível que certas rivalidades e/ou preconceitos transcendam os gramados e batam à porta das casas das pessoas, sem que elas reflitam o porquê de tanta revolta, basta ver a complicada relação entre brasileiros e argentinos. Não é muito difícil encontrar brasileiros fazendo piadas sobre argentinos, quase sempre exagerando uma suposta antipatia peculiar desse povo.

Isento de qualquer pré-julgamento, e até com uma certa curiosidade, pelos idos de 1995, assim que ouvi falar de uma banda argentina de heavy metal chamada Rata Blanca, procurei conhecer o seu trabalho. O que dizer? Fiquei de cara! Uma senhora banda! Um vocalista com um alcance vocal comparável a Bruce Dickinson, um guitarrista com uma pegada a la Blackmore/Malmsteen e músicas descaradamente influenciadas por Deep Purple e pelo referido guitarrista sueco.



Como toda boa banda de hard/metal, o núcleo do Rata gira em torno da dupla vocalista-guitarrista. O vocalista em questão é Adrian Barilari, pequenino no tamanho, gigante nos vocais. O guitarrista em questão é Walter Giardino, grande no tamanho (inclusive do nariz, fazendo inveja até a Geddy Lee, ehehhe) e maior ainda no talento, pois o rapaz debulha muito bem na madeira.


Recomendo toda a discografia da banda, sem exceção, mas, se tiver que escolher um para começar, comece pelo dvd lançado em 2003, com participação especialíssima de Glenn Hughes (ex-Deep Purple). Neste dvd é possível ter uma razoável noção dos maiores clássicos da banda, como Guerrero del Arco Iris, Mujer Amante, En Nombre de Dios, Quando La Luz Oscurece e La Leyenda del Hada Y El Mago e de músicas mais recentes como El Amo Del Camino e Volviendo a Casa.

Para quem acha que heavy metal não combina com a língua espanhola e que argentino não faz nada que presta, um recado: está na hora de você rever seus conceitos e quebrar as correntes! E como a causa é nobre, aqui vão os links para os trabalhos dos hermanos:

Discografia: (créditos para hada-azul.blogspot.com)

Rata Blanca, 1988
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Magos, espadas y rosas (1989/90)
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Guerrero del arco Iris (1991)
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El libro oculto (1993)
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Entre el cielo y el infierno (1994)
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En vivo en Buenos Aires (1996)
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Rata Blanca VI (1997)
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El Camino Del Fuego (2002)
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Poder Vivo (2003)
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La Llave De La Puerta Secreta (2005)
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Grandes Canciones (2000)
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DVD
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Rata Blanca - En Vivo en Obras (2005)
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quinta-feira, 8 de maio de 2008

As melhores e as piores capas de discos de rock de todos os tempos - Parte 1

Talvez um dos grandes diferenciais do rock em relação a outros estilos musicais é que ele não se limita apenas ao som. Sempre existiu uma preocupação muito grande por parte das bandas com a própria imagem, o que inclui roupas, acessórios, maquiagem, produção dos shows, poses, trejeitos, luzes, teatro, polêmicas, plumas, paetês, purpurina, laquê, etc. Bem, até aí, talvez você encontre gêneros que também fazem essa linha, mas, um caso totalmente à parte e quase exclusivo do rock são as artes das capas.

Faça um exercício. Vá até uma loja de discos (enquanto ainda existem algumas!) e procure uma seção qualquer, pode ser sertanejo, axé, pagode, cantores internacionais, etc. Conte quantas capas trazem apenas e tão somente uma foto do artista, ou algo parecido. Surpreso? Quase todas não é?

Pois então, o rock, ao contrário, sempre apelou para o visual das capas. Desenhos, pinturas, montagens, fotos, e muito mais fizeram deste capítulo um dos mais interessantes e intrigantes da história do rock. Estratégia de marketing? Talvez, pois na época do vinil, até pelo tamanho, a arte de uma capa chamava a atenção até de quem passava na calçada do lado de fora da loja. Independente de qualquer coisa, o fato é que o universo das capas é um caso particular dentro da história do rock, dando margem a dezenas de posts: as melhores capas, as piores capas, as mais engraçadas, as mais polêmicas (e não foram poucas), etc, etc.

Decidi fazer um post variado, com diversos tipos de capas classificadas do meu jeito, não necessariamente o melhor jeito, mas simplesmente o meu jeito. Desde já quero esclarecer que as capas que serão apresentadas aqui são apenas uma pequena amostra do que existe por aí. Portanto, comentários com sugestões de capas omitidas nessa lista serão muito bem vindos.



Clássicas
Grande parte das capas que eu conheço se encaixam aqui. O critério utilizado foi muito simples: são artes que traduzem o espírito do rock and roll, seja pela sua simplicidade, seja pela sua criatividade ou pela sua transgressão aos padrões. Estampariam facilmente a camiseta de um fã.



Toscas (seri
am cômicas se não fossem trágicas!)
Capas realizadas, em grande parte, com sérias restrições orçamentárias. Além disso, o mau gosto é latente.




Viajantes
São aquelas capas surreais ou aquelas em que fica a sensação de nada a ver. Em geral, as bandas de rock progressivo apreciam bastante este tipo de capa, mas as bandas de heavy metal também dão suas viajadas.




Engraçadas
Na verdade, muitas das capas consideradas nessa categoria também poderiam figurar na categoria toscas.





Apelativas e/ou Provocantes
O rock sempre apelou muito para o sexo, seja nos trejeitos dos frontmans, seja nas letras. As capas com esse tema também sempre foram muito exploradas.




Enigmáticas
São aquelas capas que você fica olhando por horas, procurando algum significado supostamente escondido.




Polêmicas e/ou Chocantes
Muitas vezes, a intenção é chocar pura e simplesmente os não-iniciados nas artes ocultas do rock (nessa eu me superei!), seja de forma discreta, seja de forma explícita. A violência, a sanguinolência e as blasfêmias são as preferidas das bandas que se utilizam deste expediente.











Exuberantes
São aquelas em que a riqueza de detalhes é sempre parte importante. As bandas de metal melódico costumam apreciar esse tipo de capa. Dá vontade de emoldurar e colocar na parede.