O cérebro gosta de ter um pouco de trabalho quando ouve música, gosta de analisar sua estrutura e descobrir padrões. Melodias feitas de seqüências de sons muito simples, totalmente previsíveis, não têm graça. Mas também não gostamos de melodias totalmente imprevisíveis, sem nenhum padrão identificável. Agora, o que é o padrão complicado na medida certa é uma questão pessoal, que depende da experiência de cada cérebro, depende do tipo de música que ele costuma ouvir e da complexidade dela. Mas isso se aprende: quanto mais ouvimos música, melhores ficamos em encontrar padrões musicais.
Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL922615-15607-222,00.html
Minha conclusão é a seguinte: se o cérebro pode (e deve) ser exercitado, as pessoas que não gostam de música progressiva poderiam mudar de opinião se tentassem mais vezes ouvir esse tipo de som. O que acontece é que muitas vezes descartamos uma música desse estilo logo nos primeiros acordes.
É isso aí, todos malhando o cérebro de agora em diante!
4 comentários:
hehehehehe
gostei!
agora me explica uma coisa, quem houve fúnqui, pagode, axé.... exercita que parte do cérebro????
long live rock'n roll!!!!
As criaturas-ouvintes dos estilos citados por você não colocaram o cérebro pra funcionar ainda, permaneceram gostando das melodias ultra-simples que ouviam quando eram crianças.
Isso explica o porquê as letras do axé por exemplo parecem mais classe de alfabetização:
a a ê ê ô ô
laiáááááááá´
SAcou?
aheuehueahueahuhae
tá explicado!
pra mim isso é uma grande bobagem... sendo bem específico: comecei a ouvir DT em 92, mas depois de alguns meses não aguentavam mais, hoje em dia faço parte daqueles que tem nojo da banda.
PS. sou fã de progressivo
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