quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Por que é tão difícil gostar de rock ou metal progressivo?


Não raro escuto por aí afora: "Dream Theater? Odeio!" Mesmo em se tratando do público do rock/metal, é muito comum ouvir comentários desse tipo. Penso aqui com meus botões: como alguém pode não gostar de uma banda tão foda? E eis que obtive uma resposta plausível no Fantástico (sim, existe vida inteligente na RG!) de um dia desses.

O cérebro aprecia as músicas em que consegue identificar algum padrão. Ele brinca constantemente de decifrar sequências harmoniosas, que não devem ser nem tão simples nem tão complicadas. Explicando melhor, é o seguinte:

O cérebro gosta de ter um pouco de trabalho quando ouve música, gosta de analisar sua estrutura e descobrir padrões. Melodias feitas de seqüências de sons muito simples, totalmente previsíveis, não têm graça. Mas também não gostamos de melodias totalmente imprevisíveis, sem nenhum padrão identificável. Agora, o que é o padrão complicado na medida certa é uma questão pessoal, que depende da experiência de cada cérebro, depende do tipo de música que ele costuma ouvir e da complexidade dela. Mas isso se aprende: quanto mais ouvimos música, melhores ficamos em encontrar padrões musicais.


Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL922615-15607-222,00.html


Minha conclusão é a seguinte: se o cérebro pode (e deve) ser exercitado, as pessoas que não gostam de música progressiva poderiam mudar de opinião se tentassem mais vezes ouvir esse tipo de som. O que acontece é que muitas vezes descartamos uma música desse estilo logo nos primeiros acordes.


É isso aí, todos malhando o cérebro de agora em diante!

4 comentários:

Anônimo disse...

hehehehehe

gostei!

agora me explica uma coisa, quem houve fúnqui, pagode, axé.... exercita que parte do cérebro????

long live rock'n roll!!!!

Geraldo disse...

As criaturas-ouvintes dos estilos citados por você não colocaram o cérebro pra funcionar ainda, permaneceram gostando das melodias ultra-simples que ouviam quando eram crianças.
Isso explica o porquê as letras do axé por exemplo parecem mais classe de alfabetização:

a a ê ê ô ô

laiáááááááá´

SAcou?

Anônimo disse...

aheuehueahueahuhae

tá explicado!

tales groo disse...

pra mim isso é uma grande bobagem... sendo bem específico: comecei a ouvir DT em 92, mas depois de alguns meses não aguentavam mais, hoje em dia faço parte daqueles que tem nojo da banda.
PS. sou fã de progressivo