Recentemente, o guitarrista, líder e faz-tudo do Stratovarius, Timo Tolkki, anunciou o fim da banda em seu site oficial. Mesmo já esperando essa notícia, principalmente por causa do fracasso total e absoluto da tentativa de retorno da banda após o longo tratamento de saúde de Tolkki (ouça Stratovarius (2005) e decepcione-se!), quem é fã da banda, como eu, ficou bastante chateado com a confirmação desse fato.
Afinal de contas, o Stratovarius chegou a ser cogitado pelos idos de 1998 como o sucessor do Iron Maiden ao posto de maior banda de heavy metal do mundo. Eu explico antes que um fã mais ardoroso da donzela de ferro se sinta ofendido. É que nessa época a referida banda inglesa não estava passando por um bom momento, tendo que suportar Blaze Bailey cantando (quanta maldade...). A banda finlandesa, ao contrário, passava por uma fase gloriosa, com álbuns magníficos já lançados, como Episode, Destiny e o espetacular, estrondoso e magnífico Visions.
Mas, quis o destino que assim terminasse a gloriosa carreira do Stratovarius, que, apesar de não ter correspondido às expectativas da mídia (principalmente por causa da saúde de Tolkki), tem uma bela história escrita no Livro de Ouro do Rock and Roll.
Mas, quis o destino que assim terminasse a gloriosa carreira do Stratovarius, que, apesar de não ter correspondido às expectativas da mídia (principalmente por causa da saúde de Tolkki), tem uma bela história escrita no Livro de Ouro do Rock and Roll.
Antes da separação definitiva, a banda estava trabalhando naquele que seria o verdadeiro retorno triunfal. Revolution Renaissance em sua versão demo vazou na net, coisa frequente nos dias de hoje, e podemos constatar, mesmo que as músicas ainda não estivessem devidamente mixadas, que os caras não estavam de brincadeira, e que a magia parecia estar de volta. Belas canções no estilo dos referidos álbuns da época de ouro da banda me fizeram crer que agora a coisa ia andar.
Eis que brigas internas, desentendimentos, egos insuflados e toda aquela baboseira que estamos cansados de relatar aqui fizeram com que Tolkki desse uma de Justus e demitisse todo mundo. E por incrível que pareça, todos saímos ganhando muito com isso! Kotipelto é um excelente vocalista e tinha, digamos, a cara e a voz da banda, mas, devido ao desgaste de relacionamento, o clima parecia não estar mais muito agradável. Vamos continuar ouvindo a sua bela voz na sua carreira solo, com certeza.
Bem, e o que fez Tolkki? Pegou pesado!!!!!!!! Aproveitou todo o trabalho que já estava feito, batizou a nova banda de Revolution Renaissance e, de quebra, chamou um dream team para cantar: Michael Kiske (ex-Helloween), Tobias Sammet (Edguy e Avantasia) e Pasi Rantanen (alguém conhece esse? O cara canta hein!).
Os nossos ouvidos agradeceram muito! Baixem as duas versões nos links abaixo e tirem suas próprias conclusões!
Formação do Revolution Renaissance:
Timo Tolkki - guitars
Pasi Heikkilä - Bass
Joonas Puolakka - Keyboards
Mirka Rantanen - Drums
Michael Kiske - Vocals on 2, 4, 8, 9 & 10
Tobias Sammet - Vocals on 1 & 6
Pasi Rantanen - Vocals on 3, 5 & 7
Links:
http://lix.in/-2505d1 (demo com Timo Kotipelto nos vocais)
http://lix.in/-2ca610 (versão oficial com Michael Kiske, Tobias Sammet e Pasi Rantanen nos vocais)
Créditos dos links para o Power Ride!
Um comentário:
Saudações a toda nação HEAD BANGER!
Há uma versão desse disco que baixei na web, mas não é com os vocalistas Michael Kiske, Tobias Sammet e o "desconhecido". O vocal me pareceu ser do Kotipelto, mas pelo que li em alguns sites, Tolki reformulou a banda. E por incrível que pareça, também se chama NEW ERA. Mesma capa e tudo mais.
Alguém conhece esta versão para comenar comigo?
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