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Nono disco de estúdio de uma carreira que começou oficialmente em 1982, Warriors of the World é um disco surpreendente. A primeira faixa, Call to Arms, mostra um Manowar mais maduro, mais preciso, e com um Eric Adams irrepreenssível, mais agressivo e certeiro (aliás, como sempre). A terceira, Nessun Dorma (Puccini) é uma ópera que ficou famosa na voz do tenor italiano Luciano Pavarotti, e foi gravada pelo Manowar em homenagem à mãe de Adams, que faleceu durante as gravações. O cara dá um show e se mostra ao mesmo tempo corajoso e versátil. An American Trilogy é uma junção de três músicas tradicionais americanas que foi lançada ao vivo por Elvis Presley em 1972, mas que ficou muito boa na voz de Adams.
Bem, a parte mais tranquila desse disco termina com a instrumental The March. Daí pra frente meu amigo, são quatro cacetadas na sua orelha, sem dó nem piedade: Warriors of the World United, um verdadeiro hino, com um refrão grudento e backing vocals estupendos, seguido de Hand of Doom, House of Death e Fight Until We Die.
Tirando o marketing, as roupas de couro colada, as letras sobre espadas, guerreiros e cavalos, as capas sempre com homens musculosos e outras viadagens, os caras realmente tocam pra c...! E tudo é feito com tanta paixão, com tanta verdade e convicção, que você realmente se sente em um campo de batalha, lutando ao lados dos brothers of metal pela sua liberdade!!! ehehehe
Exageros à parte, os caras se mantiveram fiéis ao que se propunham durante mais de 25 anos, e considero este Warriors of the World uma pequena ousadia, mas que não afetou em nada a imagem da banda, pelo menos pra mim, pois acho que só as grandes bandas de verdade tem coragem de ousar e experimentar novos horizontes. Um discaço!
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