segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Marty Friedman - Loudspeaker (2006)

Confesso que sempre achei Marty Friedman um pouco deslocado no Megadeth, principalmente após conhecer o seu trabalho solo, que passa beeeeeem longe do thrash metal praticado por essa banda americana. Provavelmente era por causa da grana, mas não devemos condená-lo, afinal, as contas não páram de chegar, não é mesmo? E o leitinho das crianças, como fica?

Bem, o assunto aqui é a carreira solo do camarada, e o disco em questão é Loudspeaker, lançado no ano passado. O play é bem variado, apresentando momentos mais pesados, como Elixer e Paradise Express, momentos mais animados como Street Demons, Black Orchid e a empolgante Sekai ni Hitotsu, momentos inspirados como Coloreas Mi Vida e a belíssima balada Devil Take Tomorrow (o cara é o mestre das baladas, pode acreditar), até momentos que beiram o pop, como Glycerine Flesh.

Loudspeaker é um disco repleto de guitarras, porém, não é chato de se ouvir, ou, como grande parte dos discos de guitarristas, não é voltado apenas para músicos ou profissionais da música. É um disco para ser apreciado pelas belas melodias que contém, pois mesmo nas faixas mais pesadas, Friedman sempre explora a melodia de uma forma primorosa. Essa é a sua praia.

Destaque para Noizu no Ame, a última faixa e a única cantada do disco, detalhe, em japonês por uma tal de Kirito (ela é uma mega-star no Japão). Marty Friedman nunca escondeu seu interesse pela cultura oriental, e até lançou um disco, Scenes (1992), onde explora a música oriental. Belo disco, mas isso é assunto para outro post...

Divirtam-se!!!

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