O baixinho Bruce Dickinson fez seu debut no Iron Maiden no mega-clássico álbum The Number of The Beast (1982), substituindo Paul Di'Anno, tirando a banda de clubs e pubs e levando o heavy metal para estádios e para a grande mídia. O carisma de Bruce, sua performance no palco, e principalmente sua voz de sirene aérea, levaram o grupo liderado por Steve Harris a patamares de super-stars nos álbuns seguintes, Piece of Mind (1983), Powerslave (1984), Somewhere in Time (1986) e Seventh Son of a Seventh Son (1988).
Em outubro de 1990, o Iron Maiden já demonstrava sinais de cansaço e desgaste, e uma amostra disso foi No Prayer for The Dying, álbum bastante regular e bastante abaixo do nível dos anteriormente citados. Não coincidentemente, Bruce lançou o seu primeiro trabalho solo em maio desse mesmo ano, intitulado Tattoed Millionaire. Praticando um rock despretensioso, Bruce se mostrou bom letrista e um versátil vocalista, intencionalmente desvinculando sua imagem do heavy metal, como pode-se ouvir nas faixas Son of a Gun, Born in '58, All The Young Dudes e Gipsy Road.
Acompanhado de uma boa banda, que incluía o guitarrista Janick Gers, que acabou substituindo Adrian Smith no Iron (veja como o baixinho mandava na banda a esta altura), Bruce demonstrava que poderia sobreviver sozinho, e que o Iron precisava mais dele do que o contrário. Uma prova disso é que algumas músicas de No Prayer como Holy Smoke e Bring Your Daughter se encaixam mais no estilo da carreira solo recém-iniciada do que no desgastado estilo da donzela de ferro.
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