segunda-feira, 9 de julho de 2007
Kamelot - Siége Perilous (1998)
A década de 90 foi inundada com centenas de bandas de metal melódico vindas de todos os cantos do mundo. Desde a congelada Finlândia até a Espanha, passando pela Alemanha, cada páis tinha o seu representante num estilo que ficou marcado por guitarras ultravelozes, muitos teclados, baterias ultravelozes e vocalistas afetados, atingindo notas muito altas, não raro recorrendo a falsetes e claro, refrões grudentos, que já na primeira audição, recusavam-se a sair da cabeça do ouvinte.
Em 1998, o Kamelot, banda norte-americana liderada pelo guitarrista Thomas Youngblood, lança o seu terceiro disco, apresentando o seu novo vocalista, Roy Kahn, que, de uma certa forma, nadou contra a maré das bandas que estavam em evidência naquela época. Kahn cantou em um tom de voz médio, sem fazer nenhum agudo.
O disco é muito bem produzido, trazendo teclados na medida certa para o estilo, ou seja, lado a lado com a guitarra, bateria e baixo bem marcados, numa levada coesa, com poucos bumbos (quanto mais bumbo, mais veloz) mas muita melodia. Os refrões, apesar de muito bem construídos, não são grudentos e as músicas como um todo precisam ser ouvidas mais de uma vez para serem devidamente apreciadas.
A temática do Kamelot, assim como a arte gráfica, nos remetem para a Idade Média, e claro, o som também se integra perfeitamente a essa proposta. Coerência, é o que você vai encontrar nesse fantástico trabalho de Youngblood e cia, com destaque para Once a Dream, Irea e para a aula de metal melódico da última faixa, a instrumental Siége, grandiosa, magnífica!
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