A onda de bandas de metal gótico ou sinfônico com vocal feminino teve o seu auge na segunda metada da década de 90. Parecia uma praga, pior que a gripe suína, alastrando-se pelo mundo todo, inclusive pelo Brasil. Uma das bandas pioneiras do gênero foi o The Gathering, vindo da Holanda, e, apesar de não ser exatamente metal, influenciou quase todas que vieram depois, devido principalmente ao carisma da vocalista Anneke van Giersbergen.
Recentemente Anneke deixou sua banda, e abriu espaço para Sharon den Adel e o Within Temptation assumirem o posto de maior representante do metal gótico da Holanda, quiçá do mundo. Black Symphony, lançado ano passado, é uma demonstração poderosíssima do profissionalismo da banda, que mobilizou uma orquestra completa, coros masculinos e femininos (eu contei 10 homens e 10 mulheres), um palco assustadoramente grande, luzes, e efeitos especiais, aliados a muita, muita energia e entrosamento por parte dos integrantes da banda. A ex-vocalista do The Gathering participa em uma faixa.
Black Symphony na minha humilde concepção, inaugura um novo sub-estilo do metal, o symphonic gothic metal, já que a banda continua fazendo seu metal gótico, enquanto a orquestra executa arranjos sofisticados, próprios do metal sinfônico de ícones do estilo como Nightwish.
O Within Temptation lançou seu primeiro disco em 1997 e com exatos 11 anos de estrada atingiu a maturidade sem perder o peso, a agressividade e principalmente o prazer de tocar. Isso fica evidente no dvd.
Impressione-se você também. Eu fiquei de cara com a produção do show.
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