sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Angra - orgulho nacional !!!


Em tempos de corrupção, violência, desânimo e total descrédito, nada como mostrar um exemplo brasileiro de dignidade, competência, honestidade e muito sucesso. Pois é, viver de música no Brasil é algo bastante difícil, e grande parte dos que tentam, acabam morrendo na praia, principalmente em tempos de recessão e pirataria. Viver de heavy metal é ainda mais difícil, pra não dizer quase impossível. Seria mais fácil viver de samba no Afeganistão.

Pois bem, em 1992, os rapazes do Angra acreditaram que seria possível fazer isso, e começaram a realizar um sonho, gravaram uma demo tape (o cd ainda engatinhava no Brasil!) intitulada Reaching Horizons. Bem, não quero contar aqui uma história que já foi contada muitas vezes, quero ressaltar a carreira internacional que eles construíram.

No final da turnê do álbum Angels Cry, em 1995, o Angra tocou na Alemanha (5 shows), França, Holanda e Itália. Isso era apenas o começo.

Na turnê do Holy Land, em 1996, o Angra passou por Argentina (3 shows), Alemanha (11 shows), França (7 shows), Espanha (2 shows), Holanda e Portugal.

Em 1997 foi a vez da França (12 shows), Alemanha (4 shows), Japão (4 shows), Argentina (3 shows), Grécia (2 shows) e Itália.

Em 1998 foi lançado o álbum Fireworks, e o mundo ficou pequeno para a banda, que, em 1999, tocou na França (16 shows), Alemanha (10 shows), Espanha (4 shows), Bélgica (3 shows), Holanda (3 shows), Itália (3 shows), México (3 shows), Suíça (2 shows), Áustria (2 shows), Grécia (2 shows), Portugal e Chile.

Em 2002, já com uma nova formação, excursionaram com o álbum Rebirth pela França (10 shows), EUA (6 shows), Japão (5 shows), Alemanha (5 shows), Espanha (4 shows), Itália (2 shows), Holanda (2 shows), Argentina (2 shows), Equador, Colômbia, Chile, Canadá, Taiwan, Bélgica e Suíça.
Nos anos seguintes não foi diferente e até hoje, juntamente com o Sepultura, são as bandas mais conhecidas no exterior. Yes, nós temos heavy metal!!! E dos bons!!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Nunca traduza a letra de uma música!!!

Veja que versos bonitos:

"Chegou a hora de dizer adeus

Eu sei que isto vai lhe fazer chorar

Mas você pertence a outro, meu amor

E dividir um amor, pra mim não serve

Estou tão cansado

E eu não posso esperar por você

Estou tão cansado

E sempre achei que

Iríamos lutar até o fim"

O que você acha? Será o novo sucesso de Bruno & Marrone? Hum, pensando bem, visto que o sujeito parece estar com dor de cotovelo, talvez fosse mais adequado para Zézé di Camargo & Luciano?

NADA DISSO GALERA! Esse é um trecho de So Tired do disco Bark at the Moon do Ozzy. Eu sempre disse isso e vou repetir: nunca traduza uma letra de um ídolo, você vai se arrepender profundamente, ehehaueaiheoaheo.

Inté!

domingo, 23 de setembro de 2007

Heavy metal é coisa de nerds super dotados...essa é muito boa!

Depois de descobrir que até as plantas preferem heavy metal (leia matéria aqui), vejam que pérola eu encontrei vaga...quer dizer, navegando pela grande rede.

Estudantes talentosos que se sentem pressionados por sua capacidade usam música heavy metal para superar as suas emoções negativas, de acordo com um estudo da Universidade de Warwick, na Grã-Bretanha.

A pesquisa foi coordenada por Stuart Cadwallader e Jim Campbell, da Academia Nacional para Jovens Talentosos e Superdotados da universidade britânica. Ambos estudaram 1.057 alunos entre 11 e 18 anos.

Os jovens responderam a questionários sobre família, comportamento na escola, nas horas de lazer e preferências na imprensa. Os alunos também responderam a perguntas sobre o seu gosto musical.

O rock foi o estilo mais popular, seguido de perto pelo pop. Mais de um terço dos entrevistados citou o heavy metal como gênero favorito.

Os estilos musicais também foram associados a características de personalidade dos jovens: os que dizem gostar de heavy metal teriam uma auto-estima mais baixa do que os outros.

Intrigados com essa relação, os pesquisadores então entrevistaram 19 estudantes superdotados sobre a opinião deles acerca do heavy metal.

Os estudantes, embora afirmassem não se considerarem "metaleiros", disseram se identificar com alguns aspectos dessa subcultura.

Eles dizem que o heavy metal pode ser usado como instrumento de catarse, usando a música normalmente alta e agressiva para liberar as suas frustrações e irritações.

Embora os fãs mais ardorosos afirmem que o heavy metal é "música para toda hora", muitos disseram ouvir esse estilo apenas quando estão de mau humor.

"Talvez as pressões associadas ao talento e a superdotação possam ser temporariamente esquecidas com o auxílio da música", disse Cadwallader.

"Como um estudante sugeriu, talvez jovens mais inteligentes sintam mais a pressão sobre eles do que os outros e usem a música para lidar com isso."

A pesquisa vai ser apresentada nesta quarta-feira na Conferência Anual da Sociedade Britânica de Psicologia, que acontece na Universidade de York.

Fonte: BBC Brazil.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Nomes verdadeiros de alguns roqueiros

No tributo a Faroouk Bulsara estiveram presentes astros da música como William Bailey, Reginald Dwight, Frank Anthony Iommi, entre outros. É, assim fica difícil mesmo saber do que se trata, pois os caras têm uns nomes verdadeiros bem diferentes do nome artístico. Traduzindo: no tributo a Freddie Mercury, estiveram presentes astros da música como Axl Rose, Elton John, Tony Iommi entre outros. Veja alguns nomes de outros famosos abaixo:


Ace Frehley (Kiss) - Paul Daniel Frehley

Alice Cooper - Vincent Damon Furnier

Axl Rose (Guns N'Roses) - William Bailey

Bill Ward (Black Sabbath) - William Ward

Billy Idol - William Michael Broad

Bon Scott (AC/DC) - Ronald Belford

Bono Vox (U2) - Paul Hewson

Elton John - Reginald Dwight

Eric Carr (Kiss) - Paul Charles Carrovello

Freddie Mercury (Queen) - Faroouk Bulsara

Geezer Butler (Black Sabbath) - Terence Butler

Gene Simmons (Kiss) - Chaim Witz

Jello Biafra (Dead Kennedys) - Eric Boucher

Jim Morrison (Doors) - James Douglas Morrison

Jimi Hendrix - Johnny Allen Hendrix (depois James Marshall Hendrix)

Jimmy Page (Led Zeppelin) - James Patrick Page

Joey Ramone (Ramones) - Jeffrey Hyman

King Diamond (Mercyful Fate) - Kim Bendix Petersen

Marilyn Manson - Brian Hugh Warner

Mark St. John (Kiss) - Mark Norton

Meat Loaf - Marvin Lee Aday

Nicko McBrain (Iron Maiden) - Michael McBrain

Ozzy Osbourne (Black Sabbath) - John Michael Osbourne

Paul Stanley (Kiss) - Stanley Harvey Eisen

Peter Criss (Kiss) - Peter George John Criscuola

Peter Tosh - Winston Hubert MacIntosh

Ringo Star (Beatles) - Richard Starkey Junior

Rob Zombie - Robert Cummings

Ronnie James Dio - Ronald Padavona

Sid Vicious (Sex Pistols) - John Ritchie

Slash (Guns N 'Roses) - Saul Hudson

Steven Tyler (Aerosmith) - Stephen Victor Tallarico

Sting - Gordon Summers

Syd Barret (Pink Floyd) - Roger Keith Barrett

Tom Hamilton (Aerosmith) - Thomas Wiliam Hamilton

Tony Iommi (Black Sabbath) - Frank Anthony Iommi

Vinnie Vincent (Kiss) - Vincent Cusano

Yngwie Malmsteen - Lars Johann Yngwie Lannerback


quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Stratovarius - Discografia com Timo Kotipelto nos vocais

Metal melódico é uma denominação muito ampla hoje em dia, visto que no final dos anos 80 e principalmente nos anos 90, surgiram dezenas de subdivisões desse estilo. Apesar disso, considero que toda música rápida e pesada que não se limita a três acordes e tem algum arranjo de guitarra diferente do feijão com arroz dos power chords (aqueles que usam duas ou três cordas) ou de teclado, pode ser considerada metal melódico.

Diz a lenda que o estilo foi inventado pelo Helloween em meados dos anos 80, mais especificamente, nos discos Keeper of The Seven Keys. Se isso é verdade ou não, é difícil dizer, mas, é certo que Kai Hansen & Cia foram pioneiros no ramo, tanto que o Gamma Ray é hoje um dos principais representantes do estilo.

Gosto muito das bandas citadas acima, são verdadeiros gigantes do metal, mas, em se tratando de música rápida e pesada, o primeiro nome que me vem à mente é Stratovarius. Os caras começaram exatamente junto com o metal melódico, ou seja, final da década de 80, com o álbum Fright Night, seguido de Twilight Time (1992), Dreamspace (1994) e Fourth Dimension (1995), que marcou a entrada do vocalista Timo Kotipelto.

O reconhecimento mundial, porém, veio apenas em 1996 com o espetacular álbum Episode. Logo começaram a se destacar no cenário metálico graças a uma particular mistura de heavy metal com música clássica, principalmente no que se refere a parte das guitarras. A discografia comentada (oficial) com Kotipelto nos vocais é a seguinte:



Fourth Dimension (1995)
Estupenda estréia do nanico-vocalista Timo Kotipelto. A banda está no auge da agressividade, rapidez e todo tipo de exageros, inclusive notas vocais impossíveis de alcançar. Apesar disso, o disco é recheado de hinos: Against the Wind, Distant Skies, Stratovarius, We Hold the Key e Twilight Symphony. Altamente recomendável.

Nota: 8,0




Episode (1996)
Ainda com gás total, a banda fica mais próxima de um equilíbrio entre agressividade e melodia, pancadaria total e calmaria. Estão nesse disco: Father Time, Will the Sun Rise, Speed of Light, Season of Change e Forever, presentes em quase todos os shows que a banda faz. Kotipelto ainda exagera um pouco nos vocais, mas a banda como um todo evolui. Item obrigatório em qualquer coleção que se preze.

Nota: 9,0


Visions (1997)
O auge da maturidade. Muitas vezes, uma passagem cadenciada surte mais efeito do que milhões de notas em profusão, e indica uma mudança de direcionamento na música, formando uma colcha de retalhos mais complexa, porém, mais interessante de se apreciar. Longe de ser progressivo, o som está mais redondo, com Kotipelto cantando muito melhor, e Tolkki compondo como nunca. Todas as faixas são excelentes. Obra-prima!

Nota: 10,0


Visions of Europe: Live (1997)
Registro em álbum duplo da turnê européia do álbum Visions que mostra todo o poder de fogo do Stratovarius ao vivo, fazendo o que parecia ser impossível: aumentar ainda mais a velocidade das músicas. Kotipelto segura bem ao vivo, mas nunca podemos estar 100% certos de que o registro é 100% ao vivo...1997? Pro Tools já estava na área? Provavelmente, mas a galera cantando Forever já vale o disco...é emocionante.

Nota:9,0



Destiny (1998)
A melancolia sempre foi uma característica nas letras, nas músicas e nos arranjos de Timo Tolkki, mas dessa vez, o cara pegou pesado. O disco tem uma carga emocional bastante forte, e é considerado um disco triste, inclusive pelos integrantes da banda. Mas, porém, contudo, todavia, isto não significa de forma alguma que seja um disco ruim, muitíssimo pelo contrário, é um petardo!!! Absolutamente imperdível! Baladas inesquecíveis!!

Nota: 10,0.



Infinite (2000)
A faixa de abertura do disco, Hunting High and Low, mostra uma banda madura e segura ao ponto de arriscar em um equilíbrio ainda mais difícil de se conseguir, entre o puramente comercial e a qualidade. O restante das músicas, porém, mantêm as características da banda, um pouco mais diretas do que no disco anterior, mas mantendo o peso e a velocidade. O disco fecha com uma balada sensacional, Celestial Dream.

Nota: 9,0



Elements Pt. 1 (2003)
Disco conceitual, associando os quatro elementos da natureza a elementos humanos como ódio, medo, etc. A mesma fórmula do Infinte é mantida, ou seja, o disco abre com uma faixa mais comercial, no caso, Eagleheart, depois vem as cacetadas de costume e fecha com uma balada, A Drop in the Ocean. Receita velha, porém eficiente.

Nota: 9,0



Elements Pt 2 (2003)

Como a própria capa sugere, aqui, o clima é mais sombrio do que o início da saga, as músicas criam um certo clima de tensão, com as pitadas de melancolia características das músicas de Tolkki. Melancolia é diferente de tristeza, é um estado de espírito que te leva a refletir, a perguntar por quê, e as músicas desse disco vão mais fundo na alma do que as do primeiro. É como se fosse o outro lado da moeda, o lado escuro da lua.

Nota: 9,5


Stratovarius - 2005
A banda teria ganhado mais se tivesse encerrado a carreira no Elements Pt. 2. Desandou de vez, não dá nem para reconhecer os elementos principais que sempre fizeram parte da música do Stratovarius. Até a velocidade característica sumiu, no lugar, músicas arrastadas e mal construídas. O desastre só não foi total pela balada The Land of Ice and Snow, homenagem à Finlândia, e por United, a última faixa do disco.

Nota: 3,0


Ficou curioso? Quer ouvir algum disco? Experimentou clicar nas capas?

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Senha: HardBlog


terça-feira, 18 de setembro de 2007

Vinnie Moore - Time Odyssey (1988)

Galera, Vinnie Moore é um guitarrista americano pouco conhecido, mesmo entre guitarristas, mas posso garantir uma coisa, quem conhece tira o chapéu para o cara.

Ele já tocou com Alice Cooper, tem uma carreira solo fantástica e atualmente toca com os caras do UFO (grande banda hein!). Bem, mas o que estamos destacando aqui é a carreira solo dele, que começou oficialmente em 1986 com o fabuloso Mind´s Eye. O estilo é metal instrumental neo-clássico, ou seja, imagine uma orquestra detonando os violinos a mil por hora...pois é, só que ele não toca violino. É guitarra mesmo, e como toca!

O post em questão é o segundo trabalho, Time Odyssey, lançado em 1988. O estilo ainda é o mesmo, ou seja, pau na máquina a la Beethoven, Chopin & Cia! O cara estava naquela onda de fritar escalas (não se esqueça, estamos falando de um álbum de guitarrista dos anos 80!), mas, no bom sentido, pois o cara entende do riscado como ninguém. Destaque para o trabalho discreto porém eficaz do tecladista Jordan Rudess, hoje mostrando todo o seu talento no Dream Theater.

Depois dessa fase neo-metal-clássico, o cara embarcou numa de rock and roll puro e simples com muito feeling, mas isso é assunto para outro post! See ya!


Baixe sem medo!!!

Uploader: edwardo.