A cada novo álbum dos noruegueses do Dimmu Borgir, uma velha discussão vem à tona. Até que ponto uma banda de metal extremo deve suavizar seu som para conseguir mais mídia? Quais os limites da exposição em grandes veículos, como a MTV? Alguns fãs radicais se sentem traídos quando vêem sua banda preferida aparecer em programas de grande audiência, xingam, chutam o balde e logo procuram uma banda mais obscura para adorar.
Na minha opinião, quem age assim não ouve o som, quer apenas ser diferente e gostar de algo que ninguém gosta. É pura babaquice! O fato é que os caras do Dimmu Borgir evoluíram e deixaram de fazer um black metal puro, adicionando vários elementos ao seu som, desde o industrial até a música clássica, sempre com muita competência e qualidade! Isso incomoda os radicais! Eu acho que eles se odeiam...
E sobre a suposta perda de peso dos últimos álbuns, não existe bobagem maior! O que é peso? Colocar muita distorção na guitarra? Óbvio que não, se fosse assim, as músicas da fase clássica do Sabbath, quando não havia muita tecnologia de gravação nem pedais cavernosos como hoje em dia, não seriam pesadas. E como são! Além do mais, o Dimmu Borgir está levando sua música e o próprio conceito de peso para outra direção. A inclusão de elementos sinfônicos está deixando o som bem mais pesado e sombrio.
Destaque para a participação do coral norueguês Schola Cantorum e do cover para Perfect Strangers do Deep Purple. Sensacional! Baixem sem pensar!
Down!
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