segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dr. Sin - primórdios

Quero compartilhar com os amigos e seguidores do blog, não necessariamente nessa ordem, o momento em que ouvi o Dr. Sin pela primeira vez. Foi no Hollywood Rock de 1993. Os caras estavam lançando seu debut auto-intitulado, recheado de clássicos instantâneos, mas o que me chamou atenção naquela época foi esse cover de Whole Lotta Rosie do AC/DC. Reparem no solo do Edu! Putaquepariu!



E, como o Youtube é uma fonte inesgotável de surpresas, descobri outro momento marcante dos primórdios da banda, o Monsters of Rock, de 1994. O vídeo não tem qualidade boa, mas vale pelo registro histórico!


sábado, 18 de dezembro de 2010

Ozzy Osbourne - Down to Earth (2001)


O recém-lançado Scream me deixou deveras decepcionado. Batidas eletrônicas, uma guitarra muito puxada pro metal, descaracterizando demais o som do madman. O fato é que Ozzy se tornou dependente do som da guitarra de Zakk Wylde desde a década de 90, e nós também ficamos acostumados com o timbre do cara e todas as suas firulas guitarrísticas.

Pois bem, me sentindo um pouco orfão do som característico do Madman, recorri a um trabalho de 2001, o oitavo de estúdio, Down to Earth. A galera que gravou esse play não é fraca não: Trujillo (hoje no Metallica) no baixo, Mike Bordin (ex-Faith No More) na bateria e o fiel escudeiro de sempre, Zakk Wylde nas seis cordas.

Confesso que achei esse disco fraco na época do seu lançamento, mas, ouvindo agora, dez anos depois, minha opinião mudou bastante. Gets Me Through, que abre o play (veja o clipe abaixo, é SENSACIONAL!) é uma cacetada fenomenal, e contrasta com o outro single lançado, Dreamer, uma super balada no melhor estilo madman. Recomendo a todos.

Down!






Em tempo para uma curiosidade: descobri a banda Ozzmozis no Youtube, fazendo cover do Ozzy. Incrível a semelhança! Confiram abaixo.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dimmu Borgir - Abrahadabra (2010)


A cada novo álbum dos noruegueses do Dimmu Borgir, uma velha discussão vem à tona. Até que ponto uma banda de metal extremo deve suavizar seu som para conseguir mais mídia? Quais os limites da exposição em grandes veículos, como a MTV? Alguns fãs radicais se sentem traídos quando vêem sua banda preferida aparecer em programas de grande audiência, xingam, chutam o balde e logo procuram uma banda mais obscura para adorar.

Na minha opinião, quem age assim não ouve o som, quer apenas ser diferente e gostar de algo que ninguém gosta. É pura babaquice! O fato é que os caras do Dimmu Borgir evoluíram e deixaram de fazer um black metal puro, adicionando vários elementos ao seu som, desde o industrial até a música clássica, sempre com muita competência e qualidade! Isso incomoda os radicais! Eu acho que eles se odeiam...

E sobre a suposta perda de peso dos últimos álbuns, não existe bobagem maior! O que é peso? Colocar muita distorção na guitarra? Óbvio que não, se fosse assim, as músicas da fase clássica do Sabbath, quando não havia muita tecnologia de gravação nem pedais cavernosos como hoje em dia, não seriam pesadas. E como são! Além do mais, o Dimmu Borgir está levando sua música e o próprio conceito de peso para outra direção. A inclusão de elementos sinfônicos está deixando o som bem mais pesado e sombrio.

Destaque para a participação do coral norueguês Schola Cantorum e do cover para Perfect Strangers do Deep Purple. Sensacional! Baixem sem pensar!

Down!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Pretty Maids - Future World (1987)


 [In English]

Whenever we need to resort to two styles to define the sound of a band as blues / rock, gothic / symphonic, hard / heavy, etc., there is one that prevails. But in the case of Pretty Maids, Future World and more specifically of that, I'm in doubt every time I hear ... it's heavy? is hard rock?

Well, regardless of classification problems, which are in fact a big mistake, the sound of Danish is far, far above average. The voice of Ronnie Atkins is the embodiment of this duality heavy / hard because the way it sounds very melodic and smooth, it is ripped and powerful few seconds later.

 
Highlighting the work of guitar bands in the suit of Pretty Maids is rain in the wet. Every good band of hard or heavy has a good guitarist, otherwise it would not be good! I will then highlight the work of keyboards in the band, headed by Alan Owen. The guy knows the right place to put the keys,  and the final result of mixing with the guitars are loud and powerful!
Down!

[In Portuguese]
Sempre que precisamos lançar mão de dois estilos para definir o som de uma banda, como blues/rock, gótico/sinfônico, hard/heavy, etc, existe um que prevalece. Mas no caso do Pretty Maids, mais especificamente desse Future World, fico em dúvida toda vez que escuto...é heavy? é hard rock?

Bem, independente desses problemas classificatórios, que no fundo são uma grande besteira, o som desses dinamarqueses é muito,  muito acima da média. O vocal de Ronnie Atkins é a encarnação dessa dualidade heavy/hard, pois da mesma forma que soa bem melódico e suave, torna-se rasgado e poderoso alguns segundos depois.

Destacar trabalhos de guitarra em bandas do naipe do Pretty Maids é chover no molhado. Toda boa banda de hard ou de heavy tem um bom guitarrista, do contrário não seria boa!  Vou destacar então o trabalho de teclados da banda, a cargo de Alan Owen. O cara sabe colocar muito bem a tecladeira, e o resultado final da mixagem com as guitarras é um som alto e poderoso!