Rammstein - Pussy (Single) (2009)

Hoje não vou falar de um disco, mas de uma banda, que vem causando imensa polêmica na net com o seu novo clip, com o sugestivo nome "Pussy".

O Rammstein é uma banda alemã que faz um som único. Eles misturam um rock gótico com elementos da música eletrônica, fortes doses de industrial, mas tudo com uma pegada roqueira, recheado de guitarras pesadas.

Os puristas vão torcer o nariz para o som, que é bem moderno, mas aposto que vão adorar o clipe. Ele traduz todo o espírito do rock não só nas imagens, mas também na doçura da letra, como por exemplo podemos encontrar no seu refrão:

You've got a pussy,
I have a dick,
So what's the problem?
Let's do it quick.

É isso aeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Vejam o clip aqui!

Toto - 25th Anniversary / Live in Amsterdam ( 2003)

Toto para muitos é nome de cachorro, e pior, vira-latas. Esse aqui pode até ser, mas é um cachorro grande, com pedigree e muitos talentos. Piadinhas sem graça à parte, trata-se de uma banda norte-americana conhecida e reconhecida no mundo todo pelo seu estilo peculiar de misturar AOR, Melodic Rock, pequenos toques de progressivo e grandes pitadas de Pop Rock.

Foi muito difícil escolher um álbum do Toto para postar, tudo é realmente muito bom. Com uma carreira solidamente construída ao longo de 31 anos de estrada e pelo menos uma dúzia de mega-hits, preferi um ao vivo por dois motivos.

Primeiro: os maiores sucessos estão presentes, e mesmo se você esteve em Marte nos últimos 25 anos, com certeza ouviu algum dos hits como Africa, Rosanna, I'll Be Over You ou Hold the Line. Segundo: é possível perceber todo o talento e energia da banda ao vivo, em especial do mestre das seis cordas Steve Lukather, que está inspirado nesse show (ouça o solo incendiário de While My Guitar Gently Weeps).

Qualidade acima de tudo, principalmente do preconceito. Ouçam!

Down! Parte 1 Parte 2

Crimfall - As The Path Unfolds... (2009)

O heavy metal na Finlândia deve ser igual ao sertanojo, o for all, ou o axé (ou qualquer outra moda) no Brasil. É impressionante a quantidade de novas bandas que aparecem vindas da gélida Helsinki, e confesso que não me animo muito em baixar bandas de speed metal, metal sinfônico ou death melódico vindas de lá, por que quase sempre elas remetem a Stratovarius, Nightwish e Children of Bodom, sem dúvida, os grandes expoentes daquelas terras.

Eis que num desses rompantes de coragem, baixei um tal de Crimfall. E quanta surpresa!

Helena Haaparanta (a bela) e Mikko Häkkinen (a fera), conduzem uma mistura bastante interessante de folk e sinfônico, com uns toques de black metal aqui e ali. Muito interessante! É o tipo de música que convence pela qualidade e pela garra dos músicos. Sensacional!

Down!

Gotthard - Need to Believe (2009)

O hard rock das purpurinas, paetês e lenços esvoaçantes ficou pra trás, precisamente nos anos 80, onde bandas como Bon Jovi, Dokken, Europe e Whitesnake dominavam. Embora esses caras ainda estejam por aí, se você acompanha a cena hard-roqueira internacional, sabe que eles já não sustentam a mesma atitude poser, muito pelo contrário, são respeitáveis tiozinhos agora, e diria que até estão bem contidos, inclusive no visual.

O Gotthard, originário da Suíça, modernizou o hard rock e, livre do brilho e do glamour excessivos de 20 anos atrás, praticam a nata do estilo na atualidade. Need to Believe é o mais novo lançamento dos caras, e a julgar pelo álbum anterior, o estupendo Domino Effect, este também promete.

Bem, agora vou ouvir. Em breve minha avaliação nos comentários.

Down! (link da Combe do Iommi, não tenho nada a ver com isso hein!)

Fernando Fieni - Good Times (2009)

Esse disco é o resultado de quase uma vida, e acompanhei boa parte dessa história, que começou há mais de quinze anos.

Fernando Fieni é um guitarrista nascido em Colatina/ES, radicado em Vitória, fanático por Vinnie Moore a ponto de obrigar os amigos a ouvir os discos do guitarrista americano em todos os churrascos. Isso já é praticamente uma lenda, como o primeiro cd de músicas próprias de Fernando, que parecia nunca sair do forno.

Foram intermináveis ensaios, mudanças de formação na banda, (menos o baterista, sempre Darlon, fiel escudeiro), idas e vindas, encontros e desencontros, longos períodos de silêncio, e no meio de tudo isso namoradas, uma filha, problemas de saúde, etc, etc.

Mas, a vontade de gravar um disco era muito grande, e ele chegou ao ponto de montar seu próprio estúdio, um estúdio profissional, utilizado por várias bandas locais para gravar ou ensaiar.

Com a faca e o queijo na mão, agora parecia mais fácil, mas, mesmo assim, o danado do disco não saía de jeito nenhum (e alguém pode mandar na inspiração?), até que para minha surpresa, enfim chegou a hora e aí está Good Times, sem dúvida alguma, um dos disco mais planejados da história, perdendo apenas para Chinese Democracy do Guns, rs.

Apreciadores do estilo shred vão gostar de ouvir Fernando fritando tudo! As influências de Vinnie Moore são óbvias, mas, é possível identificar um pouquinho de Satriani, Tony Macalpine e algo do metal mais moderno aqui e ali.

Bora ouvir e prestigiar a música da terra?

Down!