No começo dos anos 90, o mundo da música (e até por que não dizer, o mundo todo!) foi tomado de assalto por um bando de adolescentes mal-trapilhos, de cabelos ensebados, bermudão xadrez, coturno e aparência aborrecida, empunhando guitarras barulhentas e nem sempre afinadas. Esse movimento foi chamado de grunge, e a cidade na qual ele surgiu foi Seattle nos Estados Unidos.
Os apreciadores do rock clássico de Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath e congêneres setentistas costumam ter princípios de úlceras gástricas só de ouvir falar em bandas vindas da gélida Seattle, mas, convenhamos, não é bem assim. A razão desse verdadeiro asco que os roqueiros mais conservadores (se é que isso é possível) nutrem pelo grunge se explica em parte pelo fato da quase totalidade dessas bandas não contarem com um bom guitarrista em suas formações, e, consequentemente, as músicas não costumavam ter solos de guitarra, um verdadeiro balaústre (não sabe? olha no google!) do rock clássico.
Vejamos: Nirvana tinha guitarrista? Não me lembro...tinha? Pearl Jam tinha guitarrista? Tinha, e dois!!! Sabiam? É, os caras são até esforçados...
Pois é, talento na guitarra não era muito comum nas formações daquelas bandas...mas, a honrosa exceção é o assunto deste post: o Alice in Chains contava com Jerry Cantrell! O cara mandava muito bem, tinha muita noção do instrumento e mandava solos inspirados, com personalidade.
O grande sucesso da banda foi o disco de estréia, Facelift (1991), graças ao estrondoso hit radiofônico Man in the Box, cantado em uníssono pela galera que lotou o memorável show da banda no Hollywood Rock realizado no Brasil em 1992, mas, gostaria de destacar o terceiro álbum da banda, lançado no final de 1993, e que teve pouca visibilidade na mídia: Jar of Flies.
Na minha modesta opinião, Jar of Flies não só é o melhor disco do Alice in Chains, mas também o melhor disco já lançado por uma banda grunge, exatamente pelo fato deles terem se distanciado do padrão de barulheira e rebeldia sem causa estabelecido pelo Nirvana com o arrasa-quarteirão Nevermind, aquele do bebê nadando atrás de um dólar.
Em Jar of Flies, o Alice Chains nos mostra músicas mais alegres, contrariando o padrão de melancolia característico da banda nos álbuns anteriores. Além disso, são acrescentados violinos (ou violas, desculpem minha ignorância orquestral...) e o disco como um todo tem um clima de acústico, bem intimista. Vale muito a pena! O melhor disco das bandas de Seattle com certeza!
Link: http://rapidshare.de/files/2922359/aicjof.rar.html.
Fonte: utopiafpernas.blogspot.com.
3 comentários:
Eu odeio grunge!
Tenho nojo do Nirvana!
Ainda bem que Dave Grohl desistiu de viver no lixo e resolveu fazer música de verdade...PROBOT!!!
o grunge é de fuder, particulamente, sound gardem e principalmente Alice in chains os instrumentos e principalmente a voz dos caras bem trabalhados, canções que desperta emoção, pra mim isso que é musica!
Pra mim tb é o melhor disco
do AIC , mas dizer que é um
disco q tem musicas mais alegres
aí se ja ta viajando tb...kkkk
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