sexta-feira, 15 de junho de 2007

Corpse paint na passarela?

Dêem só uma olhada nessa foto.

Foto: Paulo Whitaker


Será que os caras do Immortal decidiram largar a carreira? Será que eles estão cansados de virar os crucifixos de ponta cabeça, incendiar igrejas, beber sangue de virgens (existe ainda?) e resolveram entrarar para o mundo "fashion"?

Não, é um desfile de Alexandre Herchcovitch, onde os modelos desfilaram embalados por um rock pesado e com os rostos pintados de preto e branco (no universo do metal conhecemos isso como corpse paint, ou seja, a pintura de cadáver) .

Recentemente o Cradle of Filth, ícone do black metal inglês assinou com uma grande gravadora, o Dimmu Borgir anda soltando clipes extremamente bem produzidos, e agora até o mundo da moda está prestando atenção nesse movimento, que já tem lá seus vinte e cinco anos. Daí eu me pergunto: será que o metal extremo vai sair do underground?

Tudo é possível, segundo Humberto Gessinger, o papa é pop!!!!

Abraços!

Baterista precoce

Salve salve meu povo!

Hoje estou aqui para falar desse moleque na foto abaixo (primeiro da direita para a esquerda), ao lado dos ex-integrantes do Shaaman, atual banda do trabalho solo de André Matos.



Parece um fã da banda certo? Um daqueles moleques chatos que ficam correndo atrás dos caras, pedindo autógrafos e tirando fotos, certo? Ele deve ter uns dezesseis anos, certo?

Apenas a resposta para a última pergunta é afirmativa. Esse moleque aí em cima pode até ser fã da banda, mas hoje ele é o BATERISTA da banda. Co-co-co-como assim, perguntariam vocÊs estupefatos e boquiabertos (gastei hein?).



O nome dele é Eloy Casagrande, nasceu em 1991 (o André Matos já fazia sucesso no Viper, putz!!!!) e aos 14 anos ganhou o prêmio da mais respeitada revista de bateria do mundo, “MODERN DRUMMER´S UNDISCOVERED DRUMMER CONTEST 2005” na categoria até 18 anos, recebendo elogios de nada menos que Ian Paice, Chad Smith (RHCP) entre outros. Aos 12 anos participou do quadro Se Vira Nos 30 do Faustão, e recentemente, no quaro Pistolão, onde foi levado pela Kelly Key (Kely quem????).

Visitem o site dele, www.eloycasagrande.com.br, lá vocês encontrarão alguns vídeos com pequenas demonstrações do que ele é capaz de fazer na batera. Garanto que ficarão BASTANTE impressionados. Tá certo que Neil Peart (Rush) é lenda e incontestável, mas esse garoto não deixa nada a desejar ao "professor"!!!! Duvida?

No mais, bom fds a todos, e keep rockin!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Irmãos Hildebrandt

Saudações metálicas a todos.

Nem só de discos vive o mundo do rock, mas também de suas histórias, lendas, fatos, etc. Isto posto, aqui vai uma curiosidade.

Acredito que todos conheçam o álbum Mob Rules do Black Sabbath. (não conhece? tem certeza que você não curte um pagodin????)



A enigmática arte da capa foi feita por um cara chamado Greg Hildebrandt, e há quem diga que no chão está escrito "KILL OZZY".
Eu particularmente não acredito que foi proposital...mas a polêmica chegou até ao site oficial da banda.

Segundo palavras do próprio artista, não existem mensagens escondidas, vejam:

Nice to hear from you.

The painting on the Black Sabbath album was one I did many years before the album came out. It was actually a dream image I had.

Black Sabbath licensed the image from me for the cover.

Sorry but there are no hidden images in the painting.

Greg Hildebrandt.


Mas, pra quem quiser conferir e tirar suas próprias conclusões, aqui vai uma dica de onde exatamente estaria escrita a mensagem.





Bom, eu acho que não procede, pois o Black Sabbath estava muito bem naquela época, e acredito que não haviam ressentimentos em relação à saída de Ozzy da banda. Discussões à parte, fuçando a net descobri que Greg Hildebrandt, juntamente com seu irmão Tim, fazem gravuras geniais, bem familiares ao povo que gosta de rock, veja essa aí abaixo.






Interessante não? O cara é do ramo, entende do riscado com cerveja. Para mais deleites como esse aí acima, veja a página do cara em http://www.brothershildebrandt.com/.


Até o próximo post!

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Fates Warning - Awaken the Guardian (1986)


Bem galera, é hora de encerrar os trabalhos do mês de junho, e para fechar com chave de ouro, uma pérola do metal progressivo.

Awaken the Guardian pra mim é o melhor álbum do Fates Warning, banda que influenciou o Dream Theater, o Symphony X, entre outras.

O som dos caras é classificado como metal progressivo, na falta de uma denominação melhor, já que é muito difícil enquadrar essa banda em rótulos. Na verdade, toda grande banda é assim, elas não se encaixam em rotulações, elas criam rotulações para as outras bandas.


Volume no 9, vamos lá! Fata Morgana...she will take you!


David Lee Roth - Eat ´Em Smile (1986)


Quando Dave Lee Roth deixou o Van Halen em 1985, o cara parecia já ter atingido o auge da carreira, com sua voz grave e aveludada e seus shows de contorcionismo no palco. A aposentadoria parecia então se aproximar.
Mas eis que ele ressurge no mesmo ano com um EP e no ano seguinte, lança esse fantástico Eat ´Em And Smile, com um rapaz chamado Steve Vai na guitarra, um moleque chamado Billy Sheehan no baixo e outro "desconhecido" chamado Gregg Bissonette na batera.
Bem, não precisa dizer que o resultado foi absolutamente impressionante...
Se você não conhece esse disco, prepare-se pois seu queixo vai cair!

The Cult - Electric (1987)


Para quebrar essa sequência de posts metálicos, que tal um rock nervoso, descompromissado e certeiro ao mesmo tempo? É importante dar um refresco para os ouvidos de vez em quando, mas sem perder a "pegada", eheheheh.
Nesse ponto, o The Cult é imbatível. Ian Astburry possui um dos timbres mais adaptados ao estilo que pratica e a guitarra de Billy Duffy é bastante eficaz ao que se propõe: rock direto, cru, na veia e sem frescuras!
Para quem tem mais de 30, o clima é de total saudosismo, e lá se vão vinte anos! Bons tempos aqueles...Destaque para Born to Be Wild, cover do Steppenwolf, que aqui ficou com uma roupagem mais moderna, ainda melhor que o original.
Bom descanso!

Children of Bodom - Tokyo Warhearts (1999)


Death metal melódico? Exatamente, essa é a definição que mais se aproxima do som que os finlandeses do Children of Bodom fazem.
Nesse play ao vivo, encontram-se canções dos dois primeiros álbuns de estúdio da banda, com destaque para a fantástica "Touch Like Angel of Death", que na versão ao vivo, ganhou uma introdução maravilhosa.
Bem, vocês já sabem que death não é o meu estilo preferido, portanto, podem estar certos de que se coloquei esse disco aqui, é por que algo de diferente existe nele.
De fato, o Children of Bodom tem um estilo bem característico, imitado depois por uma infinidade de bandas. Ou será que é o contrário? Bem, sintam-se à vontade para comentar!!!

Amorphis - Black Winter Day EP (1994)


Death definitivamente não é minha praia, mas como toda regra tem exceção, estou postando um disco dessa banda que desafia qualquer tentativa de classificação.
Nesse play, que apesar de curto é fantástico, os caras tocam um death com generosas pitadas de doom e gótico, com muitos pianos e "belas" melodias.
Altamente recomendável a todos, inclusive para aqueles que não curtem death metal, mas, que depois de ouvirem Amorphis, vão mudar de idéia com certeza.

HammerFall - Glory To The Brave (1997)


Há dez anos o Hammerfall trouxe de volta os anos 80, as tachinhas, os braceletes, as calças de couro apertadas, enfim, todo aquele clima "true" .
De fato, o clima do disco transporta o ouvinte para esse tempo, e a vontade de balançar a cabeça e fazer chifrinhos com os dedos é incontrolável.
As comparações com o Manowar foram inevitáveis, mas a banda soube se desvencilhar disso muito bem e conseguiu se firmar como um grande nome dentro de um estilo bastante desgastado no passado.
Capitaneados pela poderosa guitarra de Oscar Dronjak e pelos vocais do competente Joacim Cans, o Hammerfall trouxe junto com ele uma quantidade infindável de bandas que praticavam o então rotulado "true metal", uma espécie de resposta à invasão das bandas de metal melódico.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Angra - Holy Land (1996)


O "debut" deste blog não poderia ser outro senão o melhor disco de heavy metal melódico de todos os tempos, o fantástico Holy Land, segundo trabalho de estúdio do Angra.
Os caras se trancaram em um sítio e criaram uma verdadeira pérola. Até hoje, muitas músicas desse disco são obrigatórias nos shows do Angra, como Nothing to Say, Carolina IV, Make Believe e a faixa título.
Um verdadeiro marco na história da música pesada, Holy Land foi fundo na proposta da banda de unir o heavy metal tradicional com passagens clássicas, incluindo ritmos brasileiros, o que valorizou o trabalho e o transformou em algum único, jamais realizado anteriormente.
André Matos, Kiko Loureiro e companhia estavam inspiradíssimos nesse play, particularmente Kiko, que na minha opinião, estava matador e compos alguns dos melhores solos de todos os tempos. O cara realmente não estava para brincadeiras.
Enfim, Holy Land é um item obrigatório na coleção de qualquer headbanger que se preze, e com certeza figura qualquer lista dos cem melhores de todos os tempos.
Saudações galera !!!

É com muito prazer que coloco esse blog no ar, com o objetivo muito nobre de divulgar o bom e velho rock and roll, sem preconceitos, em todas as suas vertentes.



O "controle de qualidade" será muito simples. Se a música for boa, independente se é poser, thrash, death, black, stoner, gothic, punk, melódico ou "farouf", aparecerá nos posts do Seventh Son of a Seventh Son.



A propósito, colocaremos inicialmente, em fase de teste, sete postagens por mês.



Long live rock and roll!!!!!!!!!!


Geezer.