segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Baranga - O Céu é o Hell (2010)


O Céu é o Hell é o terceiro trabalho dessa banda paulistana, e duas semelhanças com o Velhas Virgens saltam logo aos ouvidos: letras falando da sagrada trindade (sexo, drogas & rock and roll) e o registro vocal. Duas diferenças também são gritantes, os caras do Baranga colocam uns solos de guitarra aqui e ali, e as letras são menos pornográficas. Ninguém é perfeito não é mesmo?





sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Don Airey - All Out (2011)


Quem não conhece aquela introdução de teclados maravilhosa de "Mr Crowley" do Ozzy Osbourne? Então, o autor daquela obra-prima é Don Airey.

Desde 2002 ele substitui Jon Lord no Deep Purple, mas, a carreira desse cidadão não começou ontem, muito ao contrário, ele já trabalhou, além do já citado Ozzy, com Judas Priest, Black Sabbath, Rainbow, Gary Moore, Whitesnake, entre outros.

All Out é uma mistura de todas essas bandas pelas quais Don já passou. Algumas faixas são viagens instrumentais (com muitos teclados, claro), e quando cantadas, a tarefa fica a cargo de Carl Sentance (tem um registro parecido com Ian Gillan, coincidência?). As guitarras são uma grande surpresa, pois trata-se de álbum de tecladista, ficam por conta de Rob Harris, o cara é bom! 

As surpresas ficam por conta da especialíssima participação de Joe Bonamassa (Black Country Communion) na faixa People in Your Head  e de Bernie Marsden (ex-Whitesnake) na faixa Running from the Shadows.

Pau na máquina!

sábado, 20 de agosto de 2011

Vinnie Moore


Vinnie Moore começou sua carreira tocando na banda de apoio de Alice Cooper e em seguida no Vicious Rumours. Destacou-se mesmo quando resolveu partir para sua carreira solo. Ele começou nos anos 80, junto com uma galera que gostava de "fritar" com toda força, como Yngwie Malmsteen e Steve Vai. Um verdadeiro guitar-hero, cujo estilo poderia ser classificado como neo-clássico.

Depois, com a chegada dos anos 90, decidiu reinventar-se, apostando num rock mais direto (para os padrões "viniemorescos"), com menos firulas, mas nem por isso menos genial. Nos idos de 2000 e até hoje, paralelamente a sua carreira solo, faz parte da lendária banda UFO.

Curta alguns vídeos dessas três fases do cara.







O cara é beeeeeem fraco não é?

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vhäldemar - Metal of the World (2011)


Power metal espanhol repleto de clichês, muuuuuuuuuuito semelhante a Gamma Ray, mas, mesmo assim (ou exatamente por isso), muito bom. Rende boas chacoalhadas de cabeça.

Obrigatório para quem se chama Valdemar. (É fraca, eu sei, mas não pude resistir).

Pau na máquina!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Kiss - Rock and Roll Over (1976)



A minha relação com o Kiss foi interessante. Tinha uma visão que acredito que a maioria das pessoas que foram jovens na década de 80 tem: grandes concertos, maquiagem, salto alto, pirotecnia, cuspe-sangue, enfim, uma dose altíssima de "poser" passando até à frente da música.

Gostava de poucas músicas, mas no geral, Paul Stanley, Gene Simmons & Cia não me agradavam muito. Tive que conhecer o passado para apreciar o futuro, interessante isso. Descobri que a banda era bem diferente na década de 70, quando praticavam um rock and roll bastante puro, às vezes até tosco, de tão puro.

Recomendo que você, caro leitor, que também tem uma visão de que a banda prima mais pela imagem do que pela música, comece a conhecer os discos mais antigos, principalmente com a formação clássica, que ainda contava com os talentosíssimos Ace Frehley (guitarra e vocal) e Peter Criss (bateria e vocal).

Minha sugestão por hora é Rock and Roll Over, quinto trabalho de estúdio da banda, e, apesar das músicas desse álbum serem raramente tocadas pela própria banda, com exceção de Calling Dr. Love, vez ou outra eles resgatam uma que é a minha preferida nesse trabalho, a mega-ultra balada Hard Luck Woman (cantada por Peter Criss). Ouça essa música (abaixo a versão do acústico Mtv, que apesar de ter Paul Stanley nos vocais, é bem fiel à versão original) e mude o seu conceito sobre esses mascarados.



Pau na máquina! (ui, assim o Paul se apaixona...)

sábado, 6 de agosto de 2011

Ron Keel - Alone at Last (2006)


A dica de hoje é um tributo ao mais perfeito e, ao mesmo tempo, mais intrigante dos instrumentos, a voz!
A variedade de timbres, de roucos e rasgados a aveludados e poderosos, sempre conferiu à voz uma posição de destaque, qualquer que seja o estilo, e em relação ao rock não poderia ser diferente. O vocalista de rock sempre foi cultuado, venerado e, acima de tudo, admirado por aqueles que sabem dar valor a essa arte, tão em falta nos dias de hoje.

A voz em questão é de Ron Keel, ex-vocalista da banda estadunidense de hard/metal Keel, um verdadeiro ícone do estilo que não fez muito sucesso aqui pelas terras tupiniquins. O disco em questão foi gravado em uma pausa da banda (que gravou um disco inédito ano passado), e conta apenas com violões e algumas percussões acompanhando a fantástica voz do cara, o que confere um destaque ainda maior para o mais fantástico dos instrumentos, a voz humana!

Um aperitivo aqui: Ron Keel interpretando Hard Luck Woman do Kiss. Enjoy!


Pau na máquina!