quarta-feira, 27 de abril de 2011

Symfonia - In Paradisum (2011)


Não é novidade para quem me conhece que sou fã de Stratovarius e André Matos, não necessariamente nessa ordem. Seria um sonho impossível juntar esses dois não é? Afinal, o Stratovarius está passando por uma ótima fase após a saída de seu líder e mentor Timo Tolki e do espetacular Jari Kainulauken (baixo), e André Matos tem uma sólida carreira solo, que também vai muito bem. 

Pois não é que o sonho se tornou real? Bem, na verdade não é exatamente o Stratovarius, (o símbolo é beeeeeeem parecido, rs) mas é como se fosse, pois esse projeto Symfonia conta com os dois integrantes que foram chutados da banda finlandesa, além de Uli Kusch (ex-Helloween) na bateria e o tecladista Mikko Härkin (Sonata Artica). 

O espírito das canções stratovarescas está presente nos riffs e nas levadas de faixas como Fields of Avalon, Forevermore e a faixa título, um verdadeiro épico por sinal!  Mas, um artista do quilate de André Matos não poderia deixar de impor seu estilo, o que fica claro em canções como I Walk in Neon e Santiago, que poderiam perfeitamente estar em um de seus discos solo.

Um grande começo para 2011!

domingo, 24 de abril de 2011

Athena - A New Religion? (1998)


No ano de 1998, o Rhapsody lançou seu segundo álbum, o majestoso Symphony of Enchanted Lands, e arrebatou o mundo metálico com suas canções poderosas, cheias de passagens épicas, guitarras a mil por hora e claro, os vocais de Fabio Lione.

Nesse mesmo ano, o Athena, que também é da Itália, também lançou seu segundo trabalho, A New Religion?, e com o mesmo Fabio Lione respondendo pelos vocais. Esse disco foi totalmente eclipsado pelo disco do Rhapsody.

Fazendo uma linha mais melódica no sentido puro, sem as passagens épicas do Rhapsody, esse disco do Athena é muito interessante, também pelo som, mas muito mais pelos vocais do cara. Apenas o refrão de "Soul Sailor" já valeria todo o disco, e claro, o download também.

Down!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Nova banda na área: ParangolAngra

O Angra está acusando a banda bahiana Parangolé por plágio de um riff da música Nova Era. Veja a matéria do Jornal da Globo e entenda o caso.




A minha sugestão para encerrar o caso é que o Parangolé troque essa vida de dinheiro fácil, mulheres gostosas e muita mordomia pela dura realidade de ser uma banda de heavy metal no Brasil. O nome mudaria para ParangolAngra, e a letra da primeira música poderia ser assim:


Simple minded brain
for now TCHUBIRABIRON
Nothing changes your way
This world insists to be TCHUBIRABIRON
based on our mistakes
The flowers fade along the TCHUBIRABIRON
Don't blindfold your eyes
so loneliness becomes the law
of a senseless life

Follow your steps and you will TCHUBIRABIRON
The unknown ways are on your mind
Need nothing else than just TCHUBIRABIRON
to get there... [go!]



Nossos ouvidos metálicos agradeceriam muito...

Em tempo para uma rapidinha: fiquei curioso sobre as versões que o Kiko falou na matéria que o Calcinha Preta fez...resolvi baixar o negócio, e descobri de quebra que outra banda "homenageou" (ou f..., rsrsr) os caras, o Mala 100 Alça. Confiram:

Calcinha Preta - Agora estou sofrendo (Bleeding Heart)
Mala 100 Alça - Vou sofrer (Stand away) (tente não rir aheiuhreiuarhei)


domingo, 17 de abril de 2011

Gangrena Gasosa - Smells Like Tenda Spirita (2000)


Às vezes, acho que o rock carece de uma dose de sarcasmo, ironia ou bom humor. O que os cariocas do Gangrena Gasosa nos trazem é mais ou menos isso, misturado a todo tipo de tosqueira possível, é claro. Um som com absolutamente nenhum compromisso com nada, talvez apenas com o de ser o mais politicamente INcorreto possível.

Eles se auto-intitulam praticantes do "Saravá Metal" (os únicos do mundo!), e isso fica claro pelos singelos títulos: Centro do pica-pau amarelo, Benzer até morrer (citação óbvia ao Ratos de Porão), Surf Iemanjá, entre outras pérolas. O som vai na linha da referida banda do João Gordo, com bastante competência diga-se de passagem.

Não sou fã de grindcore ou congênere, mas consegui ouvi o disco dos caras, isso é um sinal de que o som dos caras é bom, ou de que estou ficando maluco mesmo...

Baixando! (um santo, rsrsr)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Jan Holberg Project - Sense of Time (2011)


A primeira pergunta, aquela que não quer calar é: QUEM É JAN HOLBERG? 

Pois é, fui até o sítio do cara e descobri que ele não é ninguém...rsrs. Dito de uma forma mais politicamente correta: o cara é baixista de estúdio, isso significa que ele faz gravações para outros artistas e é pago para isso, mas seu nome dificilmente aparece.

Brincadeiras à parte, essa é a dura realidade de muitos músicos. Buscando seu lugar ao sol, o cara, que manda bem no riscado das 4 cordas, resolveu escrever músicas e convidou para cantar um outro cara que quase nunca aparece, que quase não participou de bandas em sua carreira, um tal de Joe Lynn Turner.

Novamente brincando, óbvio, o cara é ex-Rainbow, ex-Purple e ex-Malmsteen. QUEM TEM UM CURRÍCULO MAIOR DO QUE ESSE? Difícil...

Bem, o som é como tudo que Joe fez em sua carreira, muito bom. Apesar de algumas músicas penderem demais para o lado da balada, em geral o que prevalece é um AOR bacana, bem tocado e bem gravado. Existe uma instrumental, The Meadow, que é bem soul, um lance fusion com slaps, enfim, pra quem toca baixo, sabe o que estou falando. Vale a pena conferir!