O que se pode dizer sobre o Deep Purple que já não tenha sido dito? Mestres? Monstros? Feras? Dinossauros? Qualquer elogio soa óbvio demais para uma das mais ativas e criativas bandas do cenário roqueiro de todos os tempos, responsável pela criação de canções memoráveis, riffs e solos "assoviáveis" e companheira de três, quatro ou até quem sabe, cinco gerações de fãs, músicos e admiradores em geral.
Now What?!(2013) é o primeiro trabalho da banda em oito anos, desde Rapture of the Deep, lançado em 2005, e só esse fato já despertaria o interesse de qualquer um em ouvir o que esses caras ainda tem para falar, ou melhor, para tocar. É o segundo trabalho com Don Airey à frente dos teclados, substituindo o imortal Jon Lord (o disco inclusive é dedicado a ele).
Vou dar minha opinião aqui. Pra ser bem sincero, não achei que eles conseguiram fazer algo diferente do que já fizeram no passado e se reinventar com esse álbum...mas quer saber de uma coisa? Ian Gillan, Roger Glover, Ian Paice, Steve Morse e Don Airey já transcenderam a categoria dos simples mortais que ainda precisam provar alguma coisa para alguém. Se ficassem 50 minutos tocando uma mesma nota fora de rítmo e ainda por cima semitonando, ainda haveria muita gente disposta a dizer "genial!". Eu seria um deles.
Bora ouvir os mestres?