domingo, 31 de julho de 2011

Vargas Bogert Appice (2011)


Não sei por que cargas d'água, hoje em dia existe uma febre de reuniões de super-músicos-descompromissados-se-reunindo-e-se-divertindo-pra-c@#$%, e Javier Vargas (guitarra), Tim Bogert (baixo) e Carmine Appice (bateria), juntamente com Paul Shortino (vocais) resolveram aderir à nova onda.

O que temos aqui é um rock puro, destilado e livre de impurezas frescurísticas como teclados, sopros, pandeirinhos, etc e tal, com um único compromisso: o descompromisso! E os caras podem, afinal, parece até Jurassic Park a concentração de dinossauros desse play.

E se a questão principal é a liberdade, os caras resolveram homenagear ícones bem variados. Destaco os covers de Surrrender (Cheap Trick)Black Night (Purple), Parisiense Walkways (Gary Moore), It's a Long Way to the Top (AC/DC), Tonight is the Night (ficou duca$%¨&*)(Rod Stewart) e Over My Shoulder (Mike and the Mechanics)

Pau na máquina!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Anderson Bruford Wakeman Howe (1989)


Na grande maioria das bandas de rock, destacam-se um ou dois integrantes, quase sempre o vocalista e o guitarrista. Existem, é claro, honrosas exceções para o pessoal da cozinha, baixistas e bateristas de plantão, esse pessoal que "carrega o piano" nas costas.
Existe uma minoria onde todos possuem personalidade própria nos seus respectivos instrumentos, e por fim, em número ainda mais reduzido, existem aquelas bandas aonde todos são verdadeiras escolas ambulantes de como se toca um instrumento. Refiro-me a bandas do quilate de Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath, Rush, Dream Theater e Yes, o "quase" assunto deste post.

Quase por que, embora seja formado por ex-integrantes do Yes, Anderson (vocal), Bruford (bateria), Wakeman (teclados) e Howe (guitarra) não quiseram usar o nome de sua antiga banda. Independente desses problemas de "ego insuflado", cada qual manda absurdamente bem no seu instrumento. Verdadeira aula, e de graça!



terça-feira, 19 de julho de 2011

Wizards - s/t (1995)


Não é muito frequente, mas às vezes tenho orgulho de ser brasileiro. Não canso de repetir que produzimos  o melhor heavy metal do mundo, e quando pego um material um pouco mais antigo como esse primeiro petardo do Wizards, eu reforço ainda mais essa convicção.

A turma é de São Paulo, liderada pelo excelente vocalista Christian Passos e o talentoso guitarrista Cadu Averbach, as influências são variadas, mas o estilo próprio da banda sobressai sempre, ficando difícil de classificar o som, mas o mais próximo seria metal melódico, apesar da pegada hard de vários integrantes.

Recomendo toda a discografia dos caras, esse aqui é só um aperitivo, juntamente com a apresentação dos caras na abertura do Stratovarius no Brasil em 1998.



segunda-feira, 18 de julho de 2011

Kattah - Eyes of Sand (2011)


Com quase cinco anos de estrada, a banda brasileira Kattah tem como principal influência o Angra. O vocalista Roni Sauaf não esconde sua origem libanesa, inclusive temas árabes são frequentes nas músicas (o que achei sensacional, é claro) e nem o jeito de cantar muito parecido com o de André Matos e Geoff Tate (o que também achei muito bom).

O reconhecimento da banda está sendo rápido após o lançamento do primeiro full-lenght, Eyes of Sand, e os caras excursionaram com o Angra pela Europa no início deste ano. Abaixo, uma amostra de um desses shows de abertura.



Destaques: a faixa que dá nome ao play tem uma pegada muito legal, Illusion of Dreams tem um riff muito forte, Lebanese Aura tem um refrão pegajoso e a batucada come solta em Maracatu. Destaque também para os teclados, que faz excepcionais intervenções na melodia e "camas" sensacionais!

Pau na máquina!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

The Outfield - Replay (2011)


Ah os anos 80...quem viveu aquela época vai se lembrar muito bem dessa banda. Vejam:


Pois é, a banda se chamava The Outfield, e fizeram um imenso sucesso com a música Your Love nos idos de 1985. Não sei o que aconteceu depois, mas nunca mais ouvi falar deles. Podem até ter continuado, mas se isso aconteceu, a mídia se desinteressou por eles.

Eis que os caras estão de trabalho novo, e para minha surpresa, esse Replay é ainda melhor que os anteriores. O vocal característico (lembrando Ian Anderson do Yes) continua intacto! E o clima surf music também, tornando esse disco a trilha sonora perfeita para um passeio com seu Porsche conversível num domingo de sol pela costa de São Francisco.

sábado, 2 de julho de 2011

Glenn Hughes - Songs in The Key of Rock (2003)


Atualmente com 59 anos e ainda quebrando tudo com o Black Country Communion, Glenn Hughes é dono de uma carreira invejável. No início da década de 70 atuou no Trapeze, embarcando logo em seguida no Deep Purple, na vaga deixada por Roger Glover, gravando os clássicos supremos Burn(73), Stormbringer(74) e Come Taste the Band(75). Em 1976 ele deixou o Purple para investir em carreira solo, e não parou mais.

Em 1985 se juntou a Tony Iommi no Black Sabbath, sucedendo Ian Gillan no posto e gravando o álbum  Seventh Star(1986).  Glenn reconheceu mais tarde que aceitou o convite apenas por dinheiro, e ele durou menos de um ano à frente do Sabbath, mas a parceria ainda renderia bons frutos. Glenn participou de um projeto de Tony denominado Iommi, gravando Iommi (2000) e Fused (2005).

Songs in the Key of Rock é seu décimo álbum de estúdio em carreira solo, e possui uma energia incrível. Quem acompanha a carreira desse incansável músico sabe que suas composições são bem variadas e flertam com vários outros estilos como o soul e o funk (não confundir com o desprezível fúnqui carioca), e não ficaria surpreso se encontrasse essas influências nesse álbum. Mas, para nossa felicidade, como o próprio nome sugere e a faixa abaixo postada como aperitivo não me deixam mentir, nesse play ele caprichou foi no rock and roll mesmo.

Destaque para as faixas Gasoline e Higher Places, um tributo a John "Bonzo" Bonham. Ouçam Gasoline e tentem não baixar o álbum todo depois.



Se preferir baixar todos, veja que favorzão o pessoal do STAY ROCK nos fez: quase toda a discografia do cara disponível! Aproveitem!

E para tornar o negócio mais megalomaníaco, acrescento os que faltaram no link acima:

A Soulful Christmas (2000)

Freak Flag Flying (2005)

First Underground Nuclear Kitchen(2008)

P.S.: Eu queria terminar o post, mas quando se trata de Glenn, a fonte é quase inesgotável. Vejam que pérola eu achei: Glenn Hughes com Rata Blanca interpretando No Stranger to Love, grande hit de sua meteórica passagem pelo Black Sabbath. É pura história mininu!