Leverage - Circus Colossus (2009)

Terra Prometida. Oásis. Valhalla. Quem não gostaria de morar em um país com mulheres bonitas e cuja música mais executada não é pagode/axé/sertanojo e afins, mas sim o heavy metal? É amigo, esse país existe, é a Finlândia!

E a efervescência metálica do lugar parece não acabar nunca. Chega a ser chato saber que mais uma banda com Mikkas, Jaris e Timos está invadindo o mercado, e começamos até a desconfiar que tanta quantidade possa continuar mantendo a qualidade dos maiores expoentes conterrâneos, como Nightwish, Children of Bodom, Stratovarius, etc.

E eis que me deparo com o Leverage. Decido assistir o seguinte vídeo para conferir o som. Assistam comigo:

E aí? Bem, eu gostei bastante! Achei interessante a pegada, tem uns lances sinfônicos, mas como tem um cara no vocal, já fica aí um diferencial. Resolvi baixar o disco inteiro e disponibilizo para os companheiros do 7th Son. Puta som!

Down!

Seven Horizons (2010)

Seven Horizons é o resultado da participação de Celso de Freyn (ex-Stauros) com uma galera da Itália, com o objetivo de fazer um rock progressivo cristão.

A Itália é o berço de grandes bandas de prog, e grandes vocalistas tabém, como Fabio Lione (Rhapsody of Fire), de forma que um brasileiro ser convidado para cantar em uma banda italiana desse estilo não é pra qualquer um. E Celso dá conta do recado muito bem. O resultado é bem consistente.

Neste debut, as influências de Dream Theater, Yes e Pink Floyd são patentes, mas Celso continua coerente fazendo aquilo que ele acredita. Vale a pena conferir!

Down!

Saurom - Maryam (2010)

Como soaria o Blind Guardian se o Hansi acordasse certo dia com o ovo esquerdo virado e invocasse em cantar em espanhol? Seria algo muito próximo do que você vai ouvir em Maryam, o mais recente trampo dos espanhóis do Saurom.

Para os fãs de O Senhor dos Anéis, esse nome não é estranho. Sauron é um dos principais personagens das fábulas de Tolkkien. Mas não confundir com uma banda americana de thrash chamada Sauron, con "N" no final.

Inicialmente atendendo pelo nome de Saurom Lamderth, em 2006 simplificaram apenas para Saurom, e o estilo mudou para um heavy/folk bastante interessante, com uns toques moderninhos e cujo som lembra bastante a referida banda alemã, e as letras também, com temática parecida.

A principal atração a meu ver é o fato de cantarem em espanhol. E num mercado tão concorrido como o do metal hoje em dia (a globablização chegou no underground também, rs), ser diferente é quase uma necessidade.

Não vai mudar o mundo, mas, é um som agradável, bem tocado, bem produzido, enfim, dá pra bangear um bocado.

Down!